No último sábado, 14, o livro “A Quilombola Maria Lina: Luta, Força e Ancestralidade” foi lançado no salão da Igreja Matriz em São Lourenço do Sul.
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Publicada pela editora Pragmatha, com a colaboração de Sandra Veroneze, Priscila compartilhou que contar a história de Maria Lina foi uma experiência emocionante. “Nessa história também nos reconhecemos e reconhecemos nossos ancestrais. Vários trechos da vida dela foram as mesmas situações que os meus avós e a minha mãe viveram. A história de Maria Lina representa todos os negros”, afirmou Priscila.
No dia do lançamento, alunos e professores da FURG compareceram, além de outros que adquiriram a obra, mas não puderam estar presentes. Priscila mencionou que a aceitação da obra superou suas expectativas, destacando que esse resgate histórico contribuirá para a comunidade acadêmica.
“Tanto para os negros, que se sentirão representados, quanto para os não negros, que desejam aplicar práticas antirracistas em sala de aula. Para a comunidade negra em geral, tanto na cidade quanto na zona rural, nos quilombos, eles poderão ver em Maria Lina um pouco de sua própria história, cultura e vivências”, reforçou Ferreira.
Por fim, Priscila revelou que em breve pretendem realizar um projeto com a FURG, que sempre os apoiou, para levar a história de Maria Lina para a comunidade acadêmica, permitindo que mais pessoas conheçam, se reconheçam e aprendam mais sobre sua ancestralidade. “Maria Lina é memória, cultura e representatividade”, concluiu.