Encontro

Kilombo Literário representa FURG-SLS e leva protagonismo de mulheres negras em evento no Campus Carreiros

Programação alusiva ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha valorizou a presença do projeto na multicampia

O projeto Kilombo Literário, vinculado ao Campus FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS), participou na última sexta-feira, 25, do evento “Mulheres Negras: Saberes, Vozes e Presenças”, realizado no Cidec-Sul, no Campus Carreiros, em Rio Grande.

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O evento, organizado pela Secaid, 18ª CRE, SMED e Erer FURG, foi alusivo ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e teve como objetivo reconhecer trajetórias, fortalecer presenças e celebrar as contribuições das mulheres negras na história e na sociedade.

Entre as participantes do projeto estavam a docente e coordenadora Aline Nardes; a escritora e integrante do Kilombo Literário com formação em Biblioteconomia, Priscila Ferreira; a integrante do projeto e pesquisadora bolsista da FURG, Carina Santana Ferreira; a graduanda do curso de Agroecologia e integrante do projeto, Ariely Romani dos Santos; e Pâmela da Conceição, idealizadora do Sarau Terezas, escritora e também integrante do projeto.

Aline destacou a importância da participação do Kilombo Literário no evento para valorizar sua presença na multicampia. Segundo ela, foi um “momento simbólico” de reconhecimento coletivo.

“Em que nós, mulheres negras que ocupam espaços diversos da Universidade, pudemos reconhecer e celebrar nossa caminhada. Nem sempre é fácil ocupar esses espaços, ainda tão embranquecidos; mas é no coletivo, no aquilombamento, que nos fortalecemos a cada dia”, ressaltou.

Para Priscila, realizar eventos como esse é fundamental para dar voz às mulheres negras, que há tanto tempo lutam por espaço para se expressar e compartilhar suas vivências.

“Para o campus, a nossa presença enquanto estudantes e integrantes do Kilombo Literário é de extrema importância, pois possibilita que mais pessoas conheçam nosso projeto, repleto de histórias potentes e artistas maravilhosas. Também é uma forma de levar a literatura negra adiante, alcançando novos públicos”, afirmou.

Sobre os momentos do evento, Priscila ressaltou que todos foram especiais, mas a presença de Maria da Graça Amaral, precursora do movimento negro na cidade do Rio Grande, foi emocionante.

“Tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre sua trajetória através de um documentário belíssimo, que narra sua história e sua contribuição não apenas para Rio Grande, mas também para cidades do entorno, como São Lourenço do Sul, onde atuou ativamente junto ao movimento negro lourenciano”, destacou.

 

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