Compilando pesquisadores de todo planeta listados de acordo com rigorosos parâmetros de impacto, nove professores da FURG apareceram na atualização do ranking de cientistas com maior impacto no mundo, publicado pela Elsevier, considerada a editora científica de maior relevância mundial. De acordo com a publicação, a seleção é baseada em dois fatores: nos 100 mil melhores cientistas por pontuação C (C-Score) - com e sem autocitações -, e naqueles incluídos nos 2% mais relevantes em suas subáreas de atuação.
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De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) e pesquisador citado no ranking, Eduardo Secchi, este reconhecimento demonstra a importância das pesquisas da FURG, em diversas áreas do conhecimento, para o avanço científico global.
Ao todo, a lista conta com mais de 210 mil pesquisadores de todo planeta; deste montante, pouco menos de 1% são brasileiros.
Sobre o ranking
De acordo com a própria Elsevier, pensando na má utilização das métricas disponíveis e na falta de confiabilidade desses números, a editora criou um banco de dados público para compilar de forma confiável os cientistas mais citados em trabalhos científicos, assim, quantificando o seu impacto. Para isso, utiliza-se o índice C-Score, composto por um cálculo realizado com a base de seis parâmetros: índice H de citação; índice Hm de citação em coautoria; número de artigos com citação como autor único, primeiro autor ou último autor. Essas informações são retiradas do maior banco de dados de resumos e citações de artigos e revistas científicas, o Scopus.
A plataforma apresenta dados da influência desses cientistas ao longo de suas carreiras e, também, de forma separada, seu impacto em um único ano. Atualmente estão disponíveis as listagens de 2017, 2019, 2020, 2021 e 2022. Os pesquisadores são classificados em 22 campos científicos e 174 subcampos. Nesta atualização, os dados ao longo da carreira estão atualizados até o final de 2022; e os dados do ano recente referem-se às citações recebidas durante o ano civil de 2022.
"O Brasil quadruplicou o número de cientistas no ranking nos últimos cinco anos, o que demonstra que, mesmo durante a pandemia, a produção científica nacional seguiu relativamente forte. Especificamente durante a pandemia, a FURG manteve um crescimento na produção científica qualificada (ver figura), sendo a universidade federal do Rio Grande do Sul, com melhor desempenho", explicou o pró-reitor.
De acordo com a nova versão do ranking, os cinco países com mais cientistas influentes são: Estados Unidos (69.258), China (23.484), Reino Unido (16.797), Alemanha (10.087) e Canadá (7.889).
Clique aqui para acessar o ranking na íntegra.