Aconteceu nesta última quinta-feira, 10, uma reunião do Conselho do Plano Rio Grande, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Na oportunidade, acompanharam as atividades a reitora Suzane Gonçalves e a coordenadora do Centro Interinstitucional de Observação e Previsão de Eventos Extremos (Ciex), Elisa Fernandes. A FURG participa ativamente dessa iniciativa, na condição de Universidade membro do Conselho.
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“O Ciex tem se mostrado uma ferramenta essencial no fortalecimento do nosso compromisso com a comunidade, uma vez que materializa a vocação da universidade pública, voltada para servir à sociedade. Ele é o elo entre o conhecimento que produzimos e as demandas reais da população. Neste momento, em que tantas comunidades foram afetadas pelas inundações e pelos eventos extremos, o Ciex se mostra como uma importante ferramenta não só de reconstrução, mas também de fortalecimento dos municípios que ocupam as margens da Lagoa dos Patos, ao mesmo tempo que destaca todo seu potencial em inovação, tecnologia e extensão produzida na FURG e nas demais instituições que compõem o grupo de trabalho; atualmente, o Ciex é o único centro que olha para a região sul do Estado”, declara a reitora em sua fala.
A reunião foi conduzida pelo governador do Estado, Eduardo Leite, que, durante o encontro, comentou sobre o andamento de projetos estruturantes, a importância do embasamento científico e a responsabilidade e transparência com que o governo estadual tem executado as ações de reconstrução e adaptação do Rio Grande do Sul para o enfrentamento das crises climáticas e dos eventos extremos.
Presidido pelo vice-governador do Estado, Gabriel Souza, o Conselho do Plano Rio Grande é o espaço que, ocupado por integrantes da sociedade, tem como objetivo a discussão sobre os aspectos inerentes à reconstrução do Rio Grande do Sul, e para tanto, conta com representantes dos mais diversos setores. “É aqui que as decisões são apresentadas, debatidas e acompanhadas por quem representa a ciência, a gestão pública, o setor produtivo e os diversos segmentos da sociedade civil. Não se trata de um grupo fechado ou de gabinete. É um fórum público, com vozes técnicas, com representação social e com responsabilidade sobre cada etapa desse processo”, afirmou o governador durante o evento.
Ainda durante o evento, foram debatidas ações importantes do Plano Rio Grande para a reconstrução do Estado, como o desassoreamento de pequenos rios, arroios e córregos, realizado por meio do Programa Desassorear RS, com aporte de R$ 300 milhões; e a dragagem das hidrovias, com investimento de R$ 731 milhões, que busca remover sedimentos em canais essenciais. No total, foram investidos mais de R$ 1 bilhão.
Para Elisa, a apresentação do Ciex durante a reunião divulgou todo o potencial do projeto, que se constitui como um divisor de águas na resiliência do sul do Estado. “O Ciex nasce exatamente do compromisso de unir diferentes representantes e agentes da comunidade em torno de um objetivo comum. Atuamos com foco na geração e na disseminação de informações qualificadas que possam subsidiar decisões rápidas e eficazes tanto para a gestão do risco quanto para a adaptação às novas realidades climáticas. O que estamos construindo é um modelo colaborativo e inovador, que reconhece o papel da ciência como pilar da resiliência climática, da justiça social e do desenvolvimento sustentável. Seguiremos comprometidos, enquanto universidade pública, em somar forças na missão de reconstrução, cuidado e transformação do Rio Grande do Sul”, apontou a professora.