De 2 a 4 de setembro, o Campus FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS) foi sede da Oficina de Planejamento do Projeto Plano de Avaliação e Revisão da Mitigação de Impactos Socioambientais (Parmis) – Fase 3, que teve como objetivo alinhar as ações previstas no âmbito do projeto e promover a integração da equipe técnica.
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As atividades envolveram a apresentação e o alinhamento dos planos de trabalho voltados ao desenvolvimento de programas de mitigação de impactos na cadeia produtiva de petróleo e gás.
O Parmis busca contribuir para a consolidação do Plano Macrorregional de Gestão de Impactos Sinérgicos das Atividades Marítimas de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural (Plano Macro), por meio de fundamentação teórica e metodológica que visa aprimorar as medidas de mitigação de impactos socioambientais das atividades marítimas de produção de petróleo exigidas como condicionantes do licenciamento federal.
Nesta terceira fase, o objetivo principal é detalhar metodologicamente três dos quatro programas integrantes do Eixo 4 do Plano Macro: o Programa Macrorregional de Segurança Territorial de Comunidades Pesqueiras, o Programa Macrorregional Observatório da Dinâmica da Indústria Petrolífera e o Programa Macrorregional de Formação Continuada.
De acordo com a docente e coordenadora do projeto, Tatiana Walter, essa etapa considera os resultados da Fase 1, que envolveu pesquisa, oficinas com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e consulta pública, e aprimora a metodologia aplicada na Fase 2, quando foi estruturado o primeiro dos programas, o Planeja+.
Metodologia e ações
As atividades iniciais desta nova etapa preveem oficinas de alinhamento do plano de trabalho, em parceria com os PEA e empresas participantes, a produção de um vídeo-síntese sobre a terceira fase do projeto e a atualização da identidade visual do Parmis, que será divulgada em breve nas redes sociais do projeto e do Laboratório Interdisciplinar MARéSS – Mapeamento em Ambiente, Resistência, Sociedade e Solidariedade.
Essas ações integram a metodologia de pesquisa-ação que orienta o Parmis, voltada à inovação em políticas públicas de licenciamento ambiental federal. Além de propor melhorias metodológicas, o projeto valoriza a escuta, o estudo e a sistematização de múltiplas fontes para qualificar a política pública, reforçando o compromisso com a popularização dos conceitos e resultados da pesquisa.
Desafios e expectativas
Entre os principais desafios e expectativas do projeto, Tatiana ressalta a importância de dimensionar adequadamente os programas de mitigação voltados às comunidades pesqueiras, à observação da indústria e à formação continuada, “concebendo-os como parte da política ambiental e de forma robusta”.
A iniciativa também se destaca por sua dimensão formativa e coletiva, especialmente pelo tema de estudo num contexto de crise climática, segundo a professora Cristiane Costa, orientadora da equipe de comunicação do projeto, vinculada ao ICEAC-SAP.
“Além da importância inerente ao objetivo do projeto, ele é uma experiência muito rica para estudantes, professores e demais pesquisadores envolvidos. É também um espaço de compartilhamento de conhecimentos, experiências profissionais e culturas, pois desde a primeira fase nos constituímos como uma equipe multidisciplinar, interdisciplinar e diversa”, ressaltou.
Por fim, Larissa Quaresma do Lago avaliou que a Brava tem contribuído de forma significativa nas ações abertas à companhia, especialmente na oficina, que possibilitou conhecer toda a equipe.
“Enquanto empresa, poder participar dessas discussões, contribuir e trazer o olhar do empreendedor na discussão dos impactos, de forma mais regionalizada, tem sido muito interessante e importante. Acredito que a Brava, assim como as demais operadoras, consegue contribuir trazendo informações do empreendimento, contribuindo nas discussões nas experiências que tem tido”, disse.