Com estudos mensais que monitoram o custo do cesto básico na cidade do Rio Grande, o Centro Integrado de Pesquisas (CIP), do Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), divulgou o relatório do mês de agosto de 2022. O trabalho aponta, comparando com o mês de julho, um aumento de 1,91%, passando de R$ 1.346,79 para R$1.372,49.
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Os produtos que demonstraram maior variação nos preços foram o repolho (+37,60%), carne de frango (+24,20%), sabão em pó (+24,04%) e queijo lanche/mussarela (+21,58%). Em contrapartida, os produtos que apresentaram queda na variação dos preços foram: alvejante (-74,22%), detergente (-28,97%), achocolatado em pó (-18,58%) e absorvente (-18,17%).
Outro fator analisado de extrema importância é a contribuição de cada produto no custo total. Leva-se em consideração a multiplicação do seu preço pela quantidade consumida pelas famílias. Entre os produtos que mais contribuíram para o aumento do custo do cesto básico encontram-se a carne de frango, o queijo lanche/mussarela, o cigarro e a cerveja. Entre os que contribuíram para diminuição do custo geral estão o leite integral, o alvejante, o gás de cozinha e o arroz agulha.
Metodologia
O relatório apresenta a análise do custo do cesto básico, composto por 51 produtos divididos nos grupos de alimentação, higiene, limpeza e gás de cozinha, além de cigarro e cerveja. As despesas do cesto básico correspondem, em média, a uma família de três pessoas com uma faixa de renda média de um a 21 salários mínimos.
A metodologia que gerou o cesto básico envolve o comportamento das famílias em relação aos principais itens adquiridos mensalmente. Por isto, mesmo que teoricamente não faça sentido o cigarro e a cerveja serem itens básicos no consumo das famílias, o cesto básico reflete as escolhas tomadas pelas famílias.
O relatório completo está disponível no documento abaixo.
Este material foi produzido de acordo com as normas disciplinadas pela Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 2018, bem como se ancora e respeita os demais materiais publicados até o momento no que tange o regramento para a comunicação pública dos órgãos federais durante o período de defeso eleitoral, compreendido de 2 de julho a 2 de outubro, podendo ser prorrogado até o dia 30 do mesmo mês em caso de segundo turno.