INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

FURG recebe a visita de representantes da empresa alemã Stihl

Setor busca apoio em universidades para a solução de demandas industriais

Foto: Hiago Reisdoerfer/Secom

Na manhã desta sexta-feira, 4, a FURG recebeu, no prédio da Reitoria, a visita de dois representantes da empresa alemã Stihl: Guilherme Pizzato Sieben, especialista sênior de Desenvolvimento de Produto; e Lourival Rech Júnior, gerente de Validação de Produto. A reunião foi motivada pela possibilidade de parceria junto ao Centro de Robótica e Automação Itec-FURG para a solução de demandas práticas do setor industrial.

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Na oportunidade, estiveram presentes o reitor, Danilo Giroldo; a diretora e o vice-diretor da unidade iTec, Silvia Botelho e Nelson Duarte; o diretor do Parque Científico e Tecnológico da FURG (Oceantec), Artur Gibbon; o coordenador de Empreendedorismo e Incubação de Empresas, Aléssio Almada; a gerente de Operações, Juliana Veiga; a analista de Carteira, Leticia Lima; e os docentes do Centro de Ciências Computacionais (C3): Rodrigo Guerra e Marcelo Malheiros.

No início do encontro, a diretora da unidade realizou uma breve apresentação acerca da história, capacidade operacional, infraestrutura, projetos em andamento e propriedade intelectual do iTec; demonstrando o nível de excelência da equipe. A aproximação entre a empresa e a instituição é bastante motivada pelo formato proporcionado pelo modelo Embrapii, que possibilita uma série de atividades junto ao setor industrial e com o qual a FURG opera, por meio da unidade iTec, desde o final de 2020.

De acordo com o reitor, o iTec vem, ao longo dos últimos anos, impactando processos dentro e fora da universidade, dado seu elevado grau de excelência. “A unidade promove uma série de atividades que contribuem para tornar os processos da instituição mais ágeis, da mesma forma que amadurece o relacionamento entre a FURG e a indústria. É importante tratar com horizontalidade essa relação, como a própria Embrapii propõem, uma vez que a união do conhecimento acadêmico da universidade e o conhecimento tácito do setor são complementares e essenciais para o desenvolvimento e para a inovação tecnológica”, detalhou Giroldo.

Sobre o encontro

Procurando parceiros habilitados para a realização de um projeto específico para o desenvolvimento de uma tecnologia de visão computacional e inteligência artificial, a gigante alemã do mercado de ferramentas motorizadas, Stihl, encontrou na FURG uma solução para sua demanda. O projeto se encontra ainda em fase contratual, embora com tratativas bastante avançadas.

A consolidação da parceria deve acontecer ainda nos próximos meses, incluindo aportes financeiros para o desenvolvimento das pesquisas que viabilizarão os protótipos necessários, legado que permanecerá na FURG na forma de laboratórios de pesquisa. “Nosso objetivo é a possibilidade de incluir neste produto as necessidades do agronegócio familiar. Com esta tecnologia, queremos atender o desenvolvimento de um equipamento competitivo e inovador, mas com a noção da necessidade desse nicho, bem como, também pensando em torna-lo acessível”, explicou Guilherme Sieben.

O representante destacou, ainda, que está muito impressionado com a capacidade operacional da FURG, inclusive, repassou à universidade os elogios proferidos pelos executivos da sede da Stihl, na Alemanha, que elegeram a proposta da universidade como a melhor recebida para o caso tratado. “Este é o começo de uma parceria duradoura, e, temos certeza que estaremos juntos na elaboração de outras diversas tecnologias e produtos”, completou o especialista.

Para a diretora do iTec, a visita é muito importante uma vez que, do ponto de vista estratégico, esta é uma das principais parcerias que a unidade angariou nos últimos tempos. “Temos, em vias de assinatura, o primeiro convênio junto com a Stihl, que prevê o desenvolvimento de tecnologias avançadas de robótica e inteligência artificial para veículos autônomos, associados ao agronegócio”, explicou Silvia.

O projeto servirá como caso de estudo em nível mundial, e está sendo contratado junto com a matriz da empresa, na Alemanha. Todo capital intelectual desenvolvido na universidade servirá para construir os primeiros protótipos, que, em seguida, se tornarão produtos para o mercado.

 

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Hiago Reisdoerfer/Secom