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Oficina de artesanato sustentável conta com o apoio da INEESOL FURG

Iniciativa foi apresentada na 38ª Fenacan

A Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária - INEESOL-FURG esteve presente na 38ª Fenacan, em Santo Antônio da Patrulha, com a oficina “Técnica com bagaço de cana-de-açúcar”, ministrada por Dona Margarida. A atividade, realizada em parceria com a Emater/RS-Ascar, reuniu homens, mulheres e crianças no CTG Patrulha do Rio Grande, dentro do 1º Seminário Regional de Artesanato.

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O encontro apresentou uma alternativa para o aproveitamento de um resíduo abundante na região — o bagaço da cana, que antes era descartado, e agora ganha forma em peças artesanais, como cestos e embalagens. Além do impacto ambiental positivo, a técnica abre possibilidades de geração de renda e fortalecimento da economia solidária local.

Segundo a professora Cristiane Costa, da INEESOL-FURG, a oficina integra um trabalho iniciado em março deste ano junto à artesãs no município, apoiando desde a qualificação da produção até a busca por soluções para desafios técnicos, como a secagem do material e o aprimoramento das colas artesanais utilizadas. “Nosso objetivo é divulgar essa prática, atrair mais pessoas interessadas e contribuir para que o artesanato com bagaço de cana se consolide como atividade sustentável e economicamente viável”, destacou.

A professora Itiara Veiga, que também faz parte do projeto, reforçou que os estudos também se concentram no cuidado em conservar o caráter artesanal dos produtos.

Cristiane conta que tudo começou quando a artesã Rosana entrou em contato com a Universidade, em busca de soluções para qualificar o processo. Para ela, a transformação do resíduo em produto artesanal é um ganho para o meio ambiente e para a comunidade. “Esse material substitui o plástico e se decompõe rapidamente. Ao mesmo tempo, cria oportunidades de trabalho e renda para mulheres e outros grupos que queiram participar”, afirmou.

O aluno Gustavo Ferreira, integrante da equipe da incubadora, ressaltou a importância da experiência para sua formação acadêmica e social: “Aprendemos a entender a realidade das artesãs, pesquisar soluções e contribuir para que a economia solidária ganhe visibilidade e espaço na comunidade.”

 

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