SEMINÁRIO

Nume reúne unidades acadêmicas e administrativas em busca da preservação da memória

Evento foi realizado na terça, 5, no auditório R3 do Instituto de Matemática, Estatística e Física

Foto: José Vitor Silva/Secom

O Núcleo de Memória Eng. Francisco Martins Bastos (Nume) promoveu na terça-feira, 5, no audtório R3 do Instituto de Matemática, Estatística e Física (Imef), um evento que reuniu pela primeira vez as Comissões Permanentes de Memória das unidades acadêmicas e administrativas e dos campi de Santo Antônio da Patrulha, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar.

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Para o presidente do Nume, professor Péricles Gonçalves, o Seminário do Nume: Integrando Memórias das Unidades teve um objetivo principal, que foi motivar as unidades da universidade, tanto administrativas como acadêmicas, a criarem a sua própria mentalidade de memória, independente do Núcleo de Memória da FURG. Ele defende que cada unidade tenha um espaço que conte a sua história. "Nós temos unidades, hoje, que são oriundas de outras unidades que se fundiram, que se extinguiram. Essa história não pode ser esquecida", destacou.

Logo, reforça o presidente, a ideia do encontro foi promover a escuta de testemunhos de pessoas que estão praticando a preservação da memória e, ao mesmo tempo, reforçar a motivação para que em cada unidade sejam criados ambientes de resguardo e de pesquisa da história, preservando essa história para as futuras gerações. "É um momento de integração e de troca de informações, com o objetivo de preservar a história e a memória de cada unidade", ressaltou o professor Gonçalves.

"A ideia desse primeiro seminário é um exercício inicial de congregar com todas essas pessoas uma ideia de criação de espaços físicos, e também de discussão em cada unidade, para que não se perca a origem de toda essa história da universidade, que se dá muito dentro das unidades", explicou o conselheiro do Nume, Mozart Tavares Filho. "Este é o primeiro de um conjunto de atividades à qual vamos dar sequência a partir do próximo ano, em marçou ou abril. Temos praticamente todas as pessoas que foram convidadas ou convocadas aqui presentes, foi uma receptividade muito boa", avaliou.

"O exercício que está se fazendo agora é despertar nas pessoas o que é memória. O que eu posso fazer para preservar a memória? Por exemplo, se faz uma atividade dentro de uma unidade acadêmica ou administrativa; um momento de inauguração de alguma ação, uma placa que está sendo descerrada, o lançamento de um livro, uma comemoração de final de ano, um novo curso que está sendo criado, uma despedida de um servidor que está se aposentando, enfim, tudo isso faz parte da história da universidade", observou o conselheiro, que também colocou em evidência a importância da preservação dos objetos materiais em cada unidade da FURG.

O evento teve como palestrantes as professoras Carla Amorim Neves Gonçalves, Kelley Baptista Duarte, Nubia Hanciau e Xênia Juliano. Em seguida às palestras, seis grupos de trabalho foram divididos para uma apresentação de dez minutos cada.

Para Cláudio Paz de Lima, também conselheiro do Núcleo de Memória, "preservar a memória significa, também, prestar uma homenagem a quem passou pela universidade." Segundo ele, a ideia de ter a história da FURG contada em cada um dos seus ambientes teve início com a criação do regimento interno do Nume, no ano passado. "Esta é a primeira oportunidade que nós temos de juntar todas essas pessoas, e as palestras tiveram por objetivo começar a instrumentalizar essas comissões que serão formadas dentro de cada unidade. A ideia é de que as pessoas, ao visitarem o Nume, sejam instigadas a conhecer a história dessa ou daquela unidade dentro de seus locais, ou seja, em cada espaço nós teremos representação da FURG", disse o conselheiro. 

 

 

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Evento foi realizado na terça, 5, no auditório R3 do Instituto de Matemática, Estatística e Física

José Vitor Silva/Secom