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Em aula inaugural, projeto Leme Transforma celebra retomada das atividades presenciais

Projeto instituído em 2011 foi reconhecido em 2019 como o melhor do mundo na sua área

Foto: Hiago Reisdoerfer/Secom

 

Na tarde desta última sexta-feira, 6, o programa de Letramento Multimídia Estatístico (Leme) realizou a aula inaugural do projeto Leme Transforma, no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar (CCMar). Na ocasião que marca o início do ano letivo do projeto, foi celebrada a retomada das atividades presenciais na FURG, o que possibilitou o reencontro do grupo. Participaram da ação o vice-reitor, Renato Duro Dias; o pró-reitor de planejamento e administração, Diego Rosa; o diretor do CCMar, Lauro Barcellos; o vice-diretor do Instituto de Matemática, Estatística e Física (Imef), Jorge Luiz Pimentel Júnior; a administradora da Fundação de apoio à FURG (Faurg), Daniele Garcia; a coordenadora do Leme, Mauren Porciúncula; e o representante da Fundação Banco do Brasil, Ignácio Gomes.

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Sobre o Leme

De acordo com a coordenadora e idealizadora do programa, o Leme nasceu de um edital do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação Do Brasil (Proext) que subsidiava projetos de extensão em 2011, ainda com o nome Inclusão Digital, Letramento Estatístico e Inclusão Cidadã. “Nós submetemos um projeto neste edital, e, com o passar do tempo, esse projeto foi ganhando cada vez mais espaço e parceiros”, recorda Mauren. O conceito inicial concebia o desenvolvimento de atividades junto à rede pública de ensino de Rio Grande.

Hoje, o leme é uma ação institucional da FURG, um grande programa que agrega uma série de novos projetos, como Leme Transforma, por exemplo. “Nesses dez anos foram mais de mil jovens beneficiados, e mais de 100 professores e estudantes em formação que atuam como professores”, comentou Mauren.

Realizado pela equipe do Núcleo de Educação Estatística (NEE), do Instituto de Matemática, Estatística e Física (Imef), o Leme contempla em sua metodologia temas como direitos humanos, justiça social, comunicação e educação. Consistindo em uma tecnologia social reconhecida dentro dos padrões de amadurecimento tecnológico (TRL), o programa considera a importância da leitura crítica e autônoma das informações veiculadas na sociedade.

Para isso, o Leme conta com uma equipe interdisciplinar de estudantes de graduação e pos-graduação da FURG, na concepção e realização de projetos de aprendizagem por meio da interação com a comunidade de crianças e jovens beneficiados. Em 2019 o programa foi reconhecido como o Melhor Projeto de Letramento Estatístico do Mundo, pelo Instituto Internacional de Estatística (ISI) e Associação Internacional de Educação Estatística (Iase), premiação esta que foi entregue durante a cerimônia do 62º ISI World Statistics Congress, na Malásia.

“Em nossa trajetória, o Leme já foi desenvolvido em diferentes lugares do mundo, a convite de outras universidades na intenção de formar professores, realizando oficinas. Já estivemos em todos os continentes dessa terra atuando com o programa, o que nos enche de orgulho e de vontade de melhorar cada vez mais”, concluiu a coordenadora.

Para o vice-reitor, é extremamente importante para a gestão administrativa da universidade viver o reencontro possibilitado pelo cenário sanitário atual após dois anos de distanciamento social em razão do contexto pandêmico. “Estamos aqui neste auditório lotado de jovens, futuro e presente do Brasil. A gente tem experimentado essa vivência de presencialidade desde a semana passada, quando voltamos às atividades presenciais no campus carreiros e nos demais campi da instituição, que nos enche de alegria”, comentou Renato.

“O leme é um projeto que já acompanho há muito tempo; tive o prazer de visitar as instalações e acompanhar toda a ida da professora Mauren à Malásia para receber o reconhecimento merecido pelas atividades realizadas na FURG e no mundo. É um orgulho para a FURG abrigar esse programa responsável por alavancar a vida de muitos jovens para que, consequentemente, tenhamos um futuro mais desenvolvido, com menos desigualdade, com menos violência, e, sobretudo, um país mais equânime”, declarou Renato.

 

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Projeto instituído em 2011 foi reconhecido em 2019 como o melhor do mundo na sua área

Hiago Reisdoerfer/Secom