No Mês da Visibilidade Trans, a FURG recebe a exposição Trajetos, que apresenta obras da artista Gabi Assusção e de Paulo Ferreira (Afrokaliptico), formandos do curso de Artes Visuais Bacharelado, na Galeria Espaço INcomum, no Centro de Convivência.
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Com curadoria da professora Ana Maio, Trajetos é composta pelo desdobramento das pesquisas de Gabi Assusção em sua monografia “Transcritas: processos de criação de uma travesti", e "Tramas, tranças e transmissões: narrativas pessoais em uma poética da ancestralidade", de Paulo Ferreira. Ambas pesquisas foram orientadas pela curadora Ana Maio.
As pesquisas partem da vivência, dos encontros e trajetórias da dupla de artistas. Narram os deslocamentos e aprendizados vividos nos anos da graduação e articulam questões pessoais e intimidade com experiências coletivas de raça, classe e gênero. Ancestralidade, migração, transição, arte e política são alguns fios que perpassam a exposição.
A exposição Trajetos segue em exibição até o dia 31 de janeiro, das 9h às 19h.
Biografias
Gabi Assusção é natural de Atibaia, interior de São Paulo. Trabalha com desenho, pintura, fotografia , artes gráficas, performance, vídeo, instalação e paisagens sonoras em suas obras. Sua poética apresenta narrativas pessoais e problematiza espaços racistas, machistas, LGBTfóbicos e classistas, trabalhando com a pluralidade de ser uma mulher negra e travesti em suas obras.
Afrokaliptico (Paulo Ferreira) é paulistano da Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo. O artista pesquisa narrativas pessoais, espiritualidade, memórias afetivas e ancestralidade a partir de sua genealogia. Explora linguagens como desenho, pintura, vídeo, foto, escrita e performance. Sua poética reflete questões íntimas e sociais, dialogando com epistemologias negras, deconiais, e buscando devolver a dignidade aos corpos historicamente marginalizados por questões de raça, classe e gênero por meio das artes visuais.