COVID-19

HU-FURG/Ebserh alerta sobre máscaras faciais que não protegem

O uso do dispositivo visa garantir proteção contra o novo coronavírus

No Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), assim como em todos os locais públicos, é obrigatório o uso de máscara facial. A medida visa garantir a proteção pessoal e coletiva, bem como é uma forma efetiva de enfrentamento à covid-19, conforme recomendações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS)

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Há diversos tipos de máscaras, confeccionadas com tecidos variados, mas nem todos protegem efetivamente do novo coronavírus. Assim, é necessária muita atenção ao adquirir ou confeccionar suas máscaras. Elas devem ter camada dupla, utilizando tecidos que contenham, no mínimo, 90% algodão em sua composição, ou TNT,  com espessura de 20 a 40 g/m2. A OMS recomenda que as máscaras tenham três camadas: (1) camada interna, feita de material hidrofílico (algodão ou misturas de algodão); (2) camada intermediária, feita de material sintético não tecido, como polipropileno, ou mesmo de algodão, para melhorar a filtração e reter gotículas; e (3) camada externa, feita de polipropileno, poliéster ou da mistura destes materiais. Lembrando que as máscaras não devem ser bordados ou outros apliques que danifiquem o tecido ou possuir menos de duas camadas. É importante alertar que, embora bonitas e estejam na moda, as máscaras de crochê, tricô, lycra e neoprene, que possuam apenas uma camada, não devem ser utilizadas, por serem porosas e não serem eficazes na proteção contra o vírus. 

Outros cuidados com a máscara
Além do cuidado com a composição e confecção, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no documento "Orientações gerais da Anvisa sobre máscaras faciais de uso não profissional", recomenda:  

  • - Higienize as mãos antes e depois de manusear a máscara;  
  • - Utilize as alças para colocá-la ou retirá-la;  
  • - Não toque a parte da frente da máscara durante o uso, para ajustá-la, utilize as alças. 
  • - Troque a máscara sempre que apresentar danos, sujeira, umidade ou a cada três horas; 
  • - Não use a máscara abaixo do nariz ou deixar o queixo exposto – ela deve estar bem ajustada ao rosto, minimizando os espaços entre a pele e o dispositivo;  
  • - Reserve um local limpo para armazenar a máscara, quando não estiver em uso;  
  • - A máscara é de uso individual e não deve ser compartilhada, ou seja, cada pessoa deve ter a sua. 
  • Como higienizar suas máscaras

Para lavar e acondicionar a máscara corretamente, a Anvisa orienta: 

  • - Inicialmente, higienize a máscara com água corrente e sabão neutro;  
  • - Após, deixe-a de molho em solução de água misturada com água sanitária pelo período de 20 a 30 minutos, na proporção de um litro de água para duas colheres (de sopa) do produto; 
  • - Finalize a lavagem, enxaguando a máscara em água corrente, evitando torcer com força; 
  • - Coloque para secar; 
  • - Depois de seca, passe a máscara com ferro quente e utilize-a novamente.  
  • - É importante salientar que somente a máscara de tecido pode ser lavada e reutilizada – é recomendado que após 30 lavagens a máscara seja descartada.  
  • - Outros tipos de máscara, como a cirúrgica ou a N95, não devem ser lavadas. 
  • Outros cuidados

Além do uso constante da máscara, é recomendado a adoção de outras medidas preventivas, tais como: higienização das mãos (lavagem com água e sabão ou fricção com álcool 70%), distanciamento social (quando possível), e etiqueta respiratória (cobrir a boca ao tossir ou espirrar e evitar tocar os olhos, o nariz e a boca).  

Sobre a Rede Ebserh 

O Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG) faz parte da Ebserh desde julho de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.  

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país. 

Cartaz