Iniciado na última semana do mês de março, o trabalho de produção de máscaras tipo face shield, em um primeiro momento, produziu e doou 100 unidades para o Hospital Universitário Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG/Ebserh), visando auxiliar os profissionais da área da saúde, expostos diretamente ao contágio. Atualmente, de acordo com o professor Letieri Ávila, da Escola de Engenharia (EE), e um dos coordenadores do projeto, já foram doadas 1.300 unidades do equipamento para hospitais de São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e São Lourenço do Sul, além de órgãos municipais como Postos de saúde, Santa Casa, Asilo de Pobres, Vigilância em Saúde, Marinha, Exército, Polícia Civil entre outros.
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A iniciativa faz parte dos projetos coordenados pelo grupo iTecCorona, composto por professores, técnicos, estudantes e egressos da universidade, responsável por pensar soluções em tecnologia e automação para o enfrentamento da pandemia.
A criação de um grupo forte
De acordo com o professor Letieri, o grande destaque das ações do projeto até então é a criação de um grupo forte e disposto a trabalhar. O coordenador comenta também sobre outro aspecto que o chama atenção, o da nova relação que se criou com pessoas que, antes, não tinham nenhum vínculo com a universidade, mas que hoje, inseridas no projeto, colaboram e trabalham diretamente com o grupo para que a produção das máscaras se torne uma realidade. “O que fica é essa relação com a comunidade, com àqueles que ajudaram durante a campanha de arrecadação online, com os voluntários que imprimiram as máscaras em suas casas e com o pessoal da montagem”, aponta.
Para Caroline Vanessa Bauman Bertti, 22 anos, estudante do curso de Física e parte do grupo Ciência 3D, a produção e distribuição das máscaras de proteção é uma importante alternativa que leva em consideração certos grupos profissionais que têm a necessidade de manter contato com outras pessoas, expondo-se ao contágio, como a área da saúde e da segurança. Para a discente, a crise atual que vivemos é, na verdade, uma crise humanitária que pede por empatia. “Isso tudo mostra que a ciência sempre vai ser uma arma poderosa da humanidade, e mostra, também, a importância da universidade e sua proximidade com a sociedade”, aponta a acadêmica.