A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) através da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) orienta a comunidade acadêmica que o período do verão é o mais favorável à proliferação do mosquito Aedes aegypti, devido as chuvas e o calor. Assim, enfatiza que é a época de maior risco de infecção por essas doenças. A recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter as ações para prevenir focos em qualquer época do ano.
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A Progep também informa que a equipe da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), do Programa de Prevenção da Dengue da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Rio Grande, identificou Aedes aegypti doze vezes no ano de 2018, sendo a última no dia 26 de dezembro de 2018. A última amostra que resultou positiva, foi coletada em armadilha instalada no bairro aeroporto, essa foi a 4º vez este ano que se identificou larva positiva do Aedes aegypti neste bairro.
O município de Rio Grande é considerado de alto risco para a entrada deste mosquito, por possuir algumas particularidades, como o 2º maior porto marítimo do País, o Balneário Cassino e o 5º Distrito Naval - locais que possuem um grande fluxo de pessoas e veículos vindos de áreas endêmicas. Até o presente momento não há registro de nenhum caso autóctone de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (Dengue, Chikungunya, Zika ou Febre Amarela) no município, ou seja, nenhum caso adquirido em Rio Grande. Esta situação sugere que no município do Rio Grande não há circulação dos vírus de nenhuma destas doenças.
Desde 2018 até a data de hoje, foram notificados oito casos suspeitos de Dengue: todos resultaram negativos. Um caso suspeito de Chikungunya que resultou positivo (paciente havia viajado, sendo considerada doença importada), um caso suspeito de Febre Amarela foi notificado e o resultado foi negativo e nenhum caso suspeito de Zika Vírus.
Para continuarmos sem casos autóctones destas doenças, é primordial que não ocorra proliferação do mosquito vetor, portanto, medidas de prevenção e de controle devem ser tomadas por toda comunidade, principalmente acerca de não deixar água limpa parada.
Além disso, pessoas que viajaram para regiões endêmicas e apresentarem sintomas compatíveis com alguma destas doenças devem procurar atendimento médico. O profissional de saúde deve fazer a notificação de qualquer caso suspeito para que a vigilância possa acontecer de forma imediata.