O “arrasta-pé tava pra lá de bão” no Arraial da FURG, ocorrido na tarde de sábado, 15 de julho, no Campus Santa Vitória do Palmar. Concebido como uma atividade didática e avaliativa de disciplinas do curso de Tecnologia em Eventos, o festejo proporcionou momentos de lazer e entretenimento para a toda a comunidade acadêmica.
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Comidas típicas também não faltaram na festividade. O cardápio de guloseimas incluiu maçã do amor, arroz doce, pipoca, paçoquinhas e variados tipos de bolo. Representantes do diretório acadêmico do curso de Eventos montaram uma tenda para a venda de doces e salgados. O público também pôde degustar diferentes tipos de quentão sem álcool – experimentações da disciplina de Coquetelaria. Para mais, foi cedido um espaço para comercialização de brigadeiros ao projeto Pata Amiga, que presta assistência aos cães abandonados no campus.
De acordo com a professora do curso de Eventos e diretora em exercício do campus, Darciele Menezes, o Arraial da FURG foi um projeto desafiador e, ao mesmo tempo, exitoso por mobilizar discentes de diferentes turmas e contar com ampla participação da comunidade universitária. “Observamos um processo de crescimento de nossos alunos, que trabalharam coletivamente, propondo novas possibilidades de integração social no espaço universitário. O sentimento que fica é o de dever cumprido, pois foi um dia em que os estudantes fizeram a diferença. Eles idealizaram e conseguiram colocar em prática o que aprendem em sala de aula. Vimos o campus cheio, colorido, com técnicos e alunos de todos os cursos. Para nós, reunir essa comunidade é primordial. É o que nos faz estar cada vez mais motivados”, destaca a docente.
Para a graduanda Magno Corrêa, que ingressou no curso de Eventos da FURG esse ano, atuar na organização de uma festa tão significativa para a cultura popular brasileira foi uma experiência recompensadora. Com uma trajetória já consolidada como carnavalesca do município, a discente relata a satisfação em poder compartilhar diferentes saberes com colegas e professores: “Foi um trabalho muito gratificante esse que a gente fez. Ficamos dois meses envolvidos nesse projeto em que foi preciso caminhar junto com a função acadêmica e demais responsabilidades que temos fora da universidade. Então, a gente encarava a madrugada, nos reuníamos em grupo para fazer acontecer. Eu consegui passar um pouco para os colegas do que sei e aprendi com eles também. Foi uma festa excelente”, reflete a estudante.
