PERTENCIMENTO

Projeto de Educação Patrimonial realiza city tour com alunos das escolas municipais em Santa Vitória do Palmar

Cerca de 280 alunos do 5º ano participaram do projeto

Foto: Divulgação

Em Santa Vitória do Palmar, um projeto tem oportunizado aos alunos do 5º ano das escolas públicas um mergulho na história do município, por meio do estudo de seu patrimônio arquitetônico e natural.

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Realizado pelo Programa de Educação Tutorial de Turismo (PET-Turismo), o Projeto de Educação Patrimonial (PEP) busca promover o envolvimento dos alunos com seu território e sua comunidade, aproximando-os da história por meio de atividades lúdicas e visitas práticas.

O projeto conta com a parceria da Secretaria de Educação de Santa Vitória do Palmar e já atendeu 17 escolas e cerca de 280 alunos. Ele é dividido em três etapas: um encontro de capacitação com os professores, atividades em sala de aula e um city tour pelo centro histórico da cidade.

Segundo a tutora do PET, professora Lígia Dalchiavon, o projeto desenvolveu uma cartilha que é utilizada em sala de aula e, posteriormente, serve como material complementar à disposição dos professores. Além disso, desde 2024, um álbum de figurinhas também foi criado para auxiliar na identificação do patrimônio arquitetônico de forma lúdica.

Como parte da terceira etapa, o city tour foi realizado na última semana e levou dezenas de crianças ao centro histórico de Santa Vitória do Palmar, curiosas em reconhecer os monumentos que pesquisaram em sala de aula. “É muito gratificante ver que eles chegam à praça reconhecendo e recordando as informações que trabalhamos em sala de aula”, reforça a professora.

Na cartilha desenvolvida pelo projeto, o patrimônio natural do município, como praias, lagoas e a diversidade biológica, também é explorado. Segundo a professora, o PEP já rendeu bons frutos no quesito identidade e preservação, uma vez que o aprendizado não fica restrito aos alunos: ele é transmitido adiante, entre familiares e amigos.

“Este projeto contribui para o sentimento de pertencimento e também para a questão da preservação, da salvaguarda, porque a gente acaba não dando importância ao que não conhece. Então, eles conhecendo, entendendo o porquê de aquele patrimônio estar ali, que história ele conta, conseguem se reconhecer e se identificar”, disse Lígia.

 

 

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