Com o tema "Em defesa da vida, dos territórios tradicionais pesqueiros, da soberania alimentar e da democracia", aconteceu em Brasília, na semana passada, o Grito da Pesca Artesanal 2021. Cerca de 600 pescadores, representantes de 15 estados costeiros, participaram do evento. Os professores da FURG Liandra Caldasso (Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis) e Cristiano Quaresma de Paula (Instituto de Ciências Humanas e da Informação) acompanharam a delegação.
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O evento discutiu o acesso a direitos pelos pescadores artesanais do país, abordando questões como as dificuldades com o recadastramento nacional dos pescadores e de acesso aos benefícios sociais, a invisibilidade do setor na formulação e a implementação de políticas públicas. Para a pauta da pesca artesanal do RS, as principais pautas em Brasília foram a defesa da Lei da Pesca (Lei Nº 15.223/2018) e a liberação do automonitoramento pesqueiro do bagre.
Para a professora Liandra, o Grito da Pesca Artesanal foi um momento muito importante para discutir as pautas da categoria, "assim como solicitar ao poder público encaminhamentos para a resolução de questões fundamentais para a pesca em todo o país, como o recadastramento dos pescadores. Já em nível estadual, foi feita a defesa da Lei da Pesca do RS que, dentre outros pontos, proíbe a pesca de arrasto dentro das 12 milhas - ponto fundamental para a sustentabilidade da atividade e que hoje está ameaçada".
Os participantes ocuparam as ruas da capital do país para anunciar que é dos nossos territórios tradicionais que vêm 70% do pescado que alimenta o povo brasileiro, além de demonstrar a diversidade cultural das comunidades e dos modos de vida das comunidades pesqueiras.