Comemorado nesta quarta, 29, o Dia Nacional da Visibilidade de Transsexuais e Travestis marca a luta pelo acesso a direitos de cidadania. Pensando nisso, o Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese) da FURG escolheu a última semana do mês de janeiro para apresentar desenhos e poesias de meninas e meninos das escolas públicas rio-grandinas que participaram da Mostra Cultural sobre Diversidade Sexual e de Gênero, evento realizado em novembro na FURG. As ilustrações e textos estão sendo compartilhados nas redes sociais do Gese desde o dia 26 até o próximo domingo, 2 de fevereiro. O material também pode ser acessado no arquivo ao final desta matéria.
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“Desejamos que o dia 29 de janeiro de 2020 - escolhido como o Dia da Visibilidade Trans - seja marcado por um novo olhar sobre este grupo, ainda considerado minoria social, por todos os seus direitos e espaços negados. Que possamos compreender que o trânsito livre e sem ameaças para ir e vir de onde quer que estejam é inquestionável tanto pelo aspecto legal, como de humanização para pessoas, sejam trans ou não. E que a situação de invisibilidade das pessoas trans não seja incentivada por credo, ambientes educativos, de saúde pública ou de qualquer outra ordem. O Dia da Visibilidade Trans convida à vida. Vida assegurada sem a violência das ruas e ou a violência da discriminação e isolamento social”, afirma o grupo.
O Gese é participante ativo da luta pela visibilidade a partir de estudos e ações efetivas, como o grupo intitulado "Transformando Vidas", formado por alunos universitários, da Educação Básica, de professores da universidade e também com a parceria de alguns profissionais da saúde, como endocrinologista, ginecologista, psiquiatra, enfermeiros, médicos generalistas e psicólogos. Tem como proposta propiciar uma rede de apoio a pessoas trans, no sentido de estabelecer relações entre diferentes profissionais, que poderiam contribuir com aspectos relacionados à saúde, educação, direitos, acesso à cidadania e a demais questões que permeiam a vida de sujeitos que possuem demandas específicas em razão de sua identidade de gênero.