“Um passado de memórias, um futuro de histórias”. O tema que a FURG escolheu para marcar as comemorações de seu cinquentenário inspira o projeto que a Secretaria de Comunicação (Secom) apresenta nesta edição do evento. A série Minha história com a feira registra relatos de visitantes da 46ª Feira do Livro sobre suas vivências significativas com esse lugar especial que há 40 anos faz parte da vida da universidade.
Seminário "60 anos de 64: por Democracia e Direito à Memória" divulga programação
Evento “Doses literárias de autoria feminina: roda de conversa com as autoras” discute a literatura feminina regional contemporânea
Programa Socializando a Leitura realiza XXVI Sarau Literarte
Priscila Schroeder Teixeira – 53 anos
“O projeto Trocas é uma experiência engrandecedora”
Estou no 7º semestre de Letras Português na FURG, eu amo de paixão. Participo do projeto de trocas de livros há três anos. Eu era bolsista do Trocas, hoje sou voluntária porque tenho outra bolsa, de pesquisa. Mesmo assim, não abro mão de trabalhar no projeto aqui na Feira do Livro e durante o resto do ano, no Quitanda Cultural, na praça Xavier Ferreira, porque acredito no projeto. Ele é apaixonante, objetiva fazer com que os livros circulem e não fiquem presos em prateleiras, juntando poeira. É uma experiência engrandecedora porque aqui a gente atende crianças, conversa com pessoas sobre experiências com leitura, aquisição e perda de livros. Sempre tem gente que chega aqui e quer conversar. Por não ser uma relação comercial acabamos tendo uma interação melhor com o público. É muito bacana todos os dias a gente vir, arrumar um cantinho legal para as pessoas sentarem, serem bem recebidas, tomamos um chimarrão, botamos o assunto em dia.
“A Feira do Livro da FURG é excepcionalmente humana e plural”
Essa é minha segunda Feira do Livro, por enquanto. Ano passado participei com o projeto Trocas também e pretendo voltar em outros anos. Eu nunca tinha visitado a feira desde que ela veio para a praça Dídio Duhá. Visitava antes quando existiam duas edições, no verão e no inverno. Depois de adulta nunca tinha vindo à feira, mas quando entrei na faculdade, em 2016, curti muito. Conheço outras feiras e acho a da FURG excepcionalmente humana e plural.
Fui fazer o curso de Letras por causa dos livros, na verdade. Educação para a literatura. Eu acho que estamos precisando cada vez mais que as crianças tenham desde pequenas o hábito da leitura, o conhecimento de estilo, temática, língua e linguagem. Essa interação deve acontecer desde cedo, por isso a importância do espaço infantil. A minha relação com livros é desde sempre, meus pais são bons leitores e meus irmãos também. Sempre tive uma relação íntima com os livros, dessa forma o Trocas é um projeto em que eu gosto muito de trabalhar.
