"Feirinha do Livro" tem sua primeira edição e estimula a leitura entre as crianças

“Bolinha de Gude, pandorga no ar, livros a nos encantar”. Com este lema que remete aos produtos culturais do universo infantil, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) promoveu nesta terça-feira, 19, a 1ª Feirinha do Livro da FURG. Cerca de 160 alunos e 70 professores da Escola Municipal de Educação Infantil Castelo Branco participaram de atividades de pintura, contação de histórias, estações de experimentação dos cinco sentidos e manuseio de argila.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Daniel Prado, salientou a importância da atividade: “A Feirinha do Livro é uma ideia dentro de um conceito mais amplo que entendemos por extensão, é um braço da extensão”. Daniel ainda comentou que a feira é um resgate das brincadeiras longe das novas tecnologias. A diretora do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), Débora Amaral, acredita que era necessária uma intervenção com as escolas municipais dentro do período letivo. “Tivemos o desejo manifestado, um coletivo de pessoas que ajudaram a construir o evento e uma escola parceira. A junção dessas três coisas fez a feira acontecer”, disse. Viviane Soares, diretora da escola participante, conta que a participação na Feirinha contribui para a formação dos alunos, com incentivo a leitura e a descoberta de um novo ambiente.

 

A manhã de atividades terminou com a apresentação cultural da equipe do Denit, com o show “Canções dos Bichos”, com o músico Solano Ferreira. Na parte da tarde, a programação foi voltada para atividades com os professores. Estimulando o diálogo acerca das vivências entre os docentes, a ideia é compor a comissão de planejamento da segunda edição da Feirinha do Livro da FURG.

A Feirinha teve como parceiros, além do Caic, o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação da Infância (Nepe), o Centro de Educação Ambiental, Ciências e Matemática (Ceamecim), o projeto Troca de Livros, a Diretoria de Extensão e Cultura (Diexc) e a Incubadora Cultural. A Universidade disponibilizou aos professores e crianças um exemplar do livro “Um ninho no estranho”, de Andréia Pires, patronesse do evento.

A escritora Andréia Pires, patronesse do evento

Para a autora, a abertura de um diálogo da Universidade bem próximo das escolas é um dos grandes ganhos do evento, para que as próximas edições tenham cada vez mais a marca e a identidade dessas instituições de ensino e das pessoas que fazem a Educação acontecer. Em suas palavras, “um dos muitos acertos da Feirinha, sem dúvida, é o formato experimentado. Proporcionar aos professores da educação básica da Zona Oeste de Rio Grande a mesma vivência que as crianças tiveram e envolver o grupo de docentes na reflexão sobre como o próximo evento deve ser, cria um espaço novo e muito importante de formação continuada, de engajamento e de aposta nos processos de leitura e de escrita, no acesso amplo ao livro. É um privilégio poder, de alguma forma, participar disso”, comemora.

 

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