Último dia da Feira Regional Sul de Economia Popular Solidária

Trabalhos em couro, crochê, itens reciclados, plantas e alimentos. Esses são alguns dos produtos que podem ser encontrados na 1ª Feira Regional Sul de Economia Popular Solidária e 2ª Feira de Economia Popular Solidária do Rio Grande. O Centro de Desenvolvimento Cultural Nossa Terra foi o lugar escolhido para representar o que há de melhor na economia solidária. Ao todo 18 estandes foram colocados, entre eles, o do Núcleo de Desenvolvimento Social e Econômico da Universidade Federal do Rio Grande (Nudese/FURG), um dos apoiadores da feira.

Para a coordenadora do evento, Loeci Pacheco, a feira é uma oportunidade de mostrar que a economia solidária é um movimento coletivo, no qual a autogestão, a democracia e a cooperação se fazem presentes. Valores que fazem dessa prática um exemplo de reconhecimento do trabalho humano.

A feira que reúne grupos, associações, cooperativas, apoiadores e gestores públicos, visa a consolidação da economia popular solidária ao comercializar produtos e colaborar diretamente para a formação dos participantes. É uma iniciativa que além de garantir renda extra promove a realização pessoal, o resgate social e a dignidade.

No evento, que abre espaço para todos, o resgate da etnia Charrua fez parte da inspiração da artesã Geci Caxambu. O meu trabalho é uma continuidade de tudo o que aprendi quando criança, uma forma de lembrar dos meus antepassados, disse a artesã.

Além da comercialização de diversos produtos artesanais e gastronômicos a feira contou com apresentações artísticas e a realização de um seminário. O evento será realizado até este domingo, 18. Para as 15h, está prevista mateada.

 

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