Professor da FURG palestra na 30ª Feira do Livro de Camaquã

O professor do Instituto de Ciências Humanas e da Informação e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Cláudio Renato Moraes da Silva, participou nesta sexta-feira (2), pela manhã, como palestrante na 30ª Feira Municipal do Livro de Camaquã. O evento ocorre de 30 de junho a 4 de julho, na Praça Zeca Netto.

O título da palestra foi Múltiplas Leituras e as Diferentes Etapas para os Aprendedores de Ler. As Bibliotecas Escolares e os seus Papéis Sociais na Multiplicação de Leitores. O professor teve como parceira a bibliotecária da Biblioteca Delfina Benigna da Cunha, de São José do Norte, Sueli Aparecida Thomazine.

Na Palestra, o professor e a bibliotecária abordaram o leitor e a leitura sob o formato de um mosaico de aspectos que envolvem os atores no processo de aprendizagem. Questionamos sobre o prazer de ler, as histórias lidas, inventadas, que embalaram tantas gerações e fizeram felizes tantos netos e os avós, relata Silva. Todas as histórias calaram; hoje, o computador fala.

Diz o professor:

Não oferecemos conhecimento, aprendemos a desenvolver conhecimento. Toda a complexidade é Ação. Processo de constituição que vai fomentar vontades, nesse caso especial, uma vontade de ler e apreender o que se lê. Pensar é sair do lugar Comum é Transformar, desorganizar para organizar-se no mundo das idéias, das palavras.

O espaço Biblioteca Escolar é Espaço de formação continuada; Fórum de igualdades sociais, Território de perguntas, dúvidas e respostas. O ambiente de uma biblioteca escolar deve ser um lugar alegre e convidativo, para que as pessoas gostem de ficar por ali, ou seja, um ambiente acolhedor que favoreça e estimule o estudo, pesquisa, leitura, reflexão, cultura e silêncio. Ler é importante. É o início, é o fundamental. Ler deixa e faz crescer. Lendo chega-se à informação, ao conhecimento e á formação da consciência crítica. Lendo, o aluno se instrui, torna-se independente e continua crescendo mesmo quando deixa o convívio escolar.

 

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