Rio Grande foi a terceira cidade com maior preço médio da gasolina entre as 43 do Rio Grande do Sul pesquisadas pelo Centro de Integrado de Pesquisas (CIP) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) na semana do dia 9 a 15 de maio. Foi verificado também um índice de concorrência de preços abaixo de 1%, ou seja, não pode ser considerada.

Pelo menos esse valor não foi expressivamente baixo (0,99%). Sendo assim, Rio Grande é a décima quarta cidade com menor ICP. Nos dois meses imediatamente anteriores o município apresentava concorrência. O preço médio apresentou uma trajetória constante em relação a março e abril, continuando com o valor de R$ 2,82.

Segundo o CIP, que é ligado ao Instituto e Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), pode-se concluir que houve uma diminuição do beneficio ao consumidor. Em relação à pesquisa anterior, não houve importantes variações.

Enquanto que no relatório passado Rio Grande registrava uma média do ICP de 1,10% e um preço médio de R$ 2,82, na pesquisa atual esses valores passaram para 0,99% e R$ 2,82, respectivamente. Além disso, no mês de fevereiro, foi registrada a menor concorrência entre as 43 cidades pesquisadas pelo CIP. Já a partir de março o índice passou a ser positivo, exceto neste mês, em que o ICP novamente não apresentou concorrência. Ou seja, o preço continua entre os maiores no Estado e houve uma diminuição da concorrência. Há ônus ao consumidor, conclui o Centro.

Por centésimos de reais, Santa Vitória do Palmar possui a gasolina mais cara do que Rio Grande. A cidade de Jaguarão leva o troféu como a campeã dentre aquelas pesquisadas pelo CIP no que dz respeito aos valores do combustível, com R$ 2,85. Em Pelotas, a média é de R$ 2,71 o litro. Para a felicidade de seus habitantes, com R$ 2,486 Novo Hamburgo é a que apresenta o menor preço.