O curso de Artes Visuais do Instituto de Letras e Artes (ILA) através do Núcleo de Artes Visuais em Estudo promove o curso “Práticas do zanzar: um estudo metodológico sobre formação em arte através da realização de jogos psicogeográficos e topofílicos”. O Curso é vinculado à pesquisa de doutorado: “Ofélia à deriva: uma prática artístico-pedagógica que zanza”, em realização no Programa de Pós-graduação em Artes (PPGArtes/UERJ), sob orientação da professora Luciana Lyra, e será ministrado pela artista, pesquisadora e professora Gabriela Tarouco, doutoranda em Arte Contemporânea (PPGArtes/UERJ).
O curso será realizado no componente curricular Módulo II - docência em arte, do curso de Artes Visuais - Licenciatura, da FURG, sob orientação das professoras Fabiane Pianowski e Rita Patta Rache. As atividades serão realizadas no prédio das Artes Visuais, no campus Carreiros da FURG, nos dias 4,11 e 18 de outubro, das 9h às 18h, com intervalo de almoço.
O público alvo são pessoas interessadas na temática do curso, com destaque para artistas visuais, cênicos e sonoros, urbanistas, pedagogos/as e estudantes de licenciatura.
O curso tem 15 vagas e as inscrições podem ser feitas por este link e informações pelo e-mail: gabrielataroucot@gmail.com.
Ementa
Tendo por referência o movimento de vanguarda Internacional Situacionista, bem como artistas que se propõem a caminhar como ação estética, a tese apresenta um estudo sobre a natureza do caminhar como metodologia de ensino-aprendizagem em arte se expande a outras áreas que dialogam com os processos formacionais.
Uma das ações em desenvolvimento na tese é a elaboração de jogos que se concretizam no caminhar, no zanzar pela cidade. Tais jogos são elaborados a partir do estudo de ações em caminhada de artistas das diferentes expressões artísticas, bem como experiências vivenciadas em cursos livres e de criações próprias.
São objetivos deste curso: experimentar o impacto dos jogos psicogeográficos nos/nas participantes; experienciar de modo prático a metodologia psicogeográfica e à topofílica; cartografar as diferentes ambiências psíquicas provocadas pelas derivas; criar uma conversação entre os/as participantes e a cidade, através de práticas não cotidianas e a contribuição dos/as participantes para fundamentar a noção em articulação na tese “pedagogia do zanzar”.
Como metodologia, os/as/es participantes serão convidados a participar de jogos psicogeográficos e topofílicos desenvolvidos na pesquisa, objetivando provocar construção de saberes que permeiam reflexões sobre formação em arte e a construção de sentidos.
Este material foi produzido de acordo com as normas disciplinadas pela Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 2018, bem como se ancora e respeita os demais materiais publicados até o momento no que tange o regramento para a comunicação pública dos órgãos federais durante o período de defeso eleitoral, compreendido de 2 de julho a 2 de outubro, podendo ser prorrogado até o dia 30 do mesmo mês em caso de segundo turno.
