O curso de Relações Internacionais FURG divulgou o novo relatório de Análise de Conjuntura intitulado "O retorno de Trump e os impactos para o Brasil e o mundo". O documento foi elaborado pelos estudantes do projeto de extensão Observatório de Política Externa Brasileira (ObPEB), sob a coordenação dos professores Daniel Coronato e Fernando Comiran.
O relatório analisa os desdobramentos geopolíticos da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2024 e suas implicações para o cenário global. A publicação apresenta uma leitura abrangente e crítica sobre como as novas diretrizes da política externa norte-americana poderão afetar o equilíbrio internacional, com ênfase especial nas relações com a América Latina e o Brasil.
Os principais temas abordados incluem a política migratória dos EUA e sua relação com a segurança nacional, além das tensões decorrentes da guerra na Ucrânia e os possíveis reposicionamentos da OTAN. Também são analisados a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio e na África, bem como as reconfigurações estratégicas nas relações com a China. Além disso, discutem-se os impactos econômicos, ambientais e tecnológicos das decisões norte-americanas e como a nova conjuntura internacional repercute na política externa brasileira. O estudo também propõe cenários futuros que variam entre cooperação e confronto, analisando de que forma essas mudanças poderão influenciar o posicionamento internacional do Brasil nos próximos anos.
Painel de debate: "O Mundo e o governo Trump 2.0"
Como complemento ao lançamento do relatório, o curso de Relações Internacionais da FURG promoverá no próximo dia 2 de abril, às 19h30, o painel "O Mundo e o governo Trump 2.0". O evento, que ocorrerá no Campus de Santa Vitória do Palmar, será aberto a toda a comunidade acadêmica e debaterá as implicações globais do novo mandato de Trump. O relatório completo está disponível abaixo para consulta e constitui uma leitura essencial para quem deseja compreender os rumos da política internacional em um momento de intensa polarização global.
*Estagiário sob supervisão do jornalista Hamilton Freitas