Em alusão à data de 24 de março, dia mundial de combate à tuberculose, a Pró-reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Progep), através da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS), alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para a doença.

A tuberculose (TB) configura-se como um grave problema de saúde pública global. Estima-se que 25% da população mundial esteja infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis também conhecido por Bacilo de Koch (BK), bactéria que acomete principalmente os pulmões, podendo atingir outros órgãos ou sistemas como rins, ossos, e meninges. Em 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a TB como a doença infecciosa que mais mata no mundo.

No Brasil, no ano de 2017, foram notificados 69.569 novos casos de TB, resultando em um coeficiente de incidência de 33,5 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar de o diagnóstico e o tratamento da infecção estarem disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2016 foram registrados 4.426 óbitos por TB no país. Isto significa que a cada 100 mil cidadãos brasileiros, mais de dois morreram por TB.

A tuberculose pulmonar é transmitida no período ativo de uma pessoa doente para outra sadia, por meio da tosse, espirro ou fala (inalação de gotículas). Os sintomas são tosse há mais de três semanas, seguida ou não de febre no final da tarde, suor noturno, falta de apetite, perda de peso e/ou cansaço ou dor no peito.

Previna-se mantendo os ambientes ventilados e com entrada de luz solar. A vacina BCG realizada ao nascer protege as crianças contra tuberculose miliar e a meníngea, formas mais graves da doença. A tuberculose tem cura e o tratamento de 6 meses é gratuito, oferecido nas Unidades Básicas de Saúde e deve ser seguido até o final. Após 2 semanas de tratamento a doença não tem mais risco de transmissão. Recomenda-se investigar todos os contatos de pessoas diagnosticadas com TB.

* Com informações da Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, 2018.