PANDEMIA

Comitê Covid-19 FURG divulga atualização no plano de contingência institucional

Documento estabelece um conjunto de regramentos importantes para as atividades na universidade

Lançado ainda em março de 2020, o plano de contingência da universidade, desenvolvido pelo Comitê Monitoramento de Coronavírus da FURG, é um documento que compila as principais instruções normativas voltadas para o combate e enfrentamento da pandemia dentro do escopo das atividades desempenhadas pela instituição. Na manhã desta sexta-feira, foi divulgada a sexta versão do documento, que traz, entre outras alterações substanciais, a prorrogação da suspensão de atividades acadêmicas presenciais até o fim do primeiro semestre letivo.

Para Renato Duro Dias, vice-reitor e presidente do comitê de monitoramento da Covid-19 na FURG, a importância da universidade em possuir um plano de contingência institucional repercute positivamente em relação as medidas de proteção dentro da universidade. “O documento é necessário, principalmente, por estabelecer procedimentos e estipular instruções para servidores, estudantes, terceirizados e demais pessoas da comunidade externa que, por algum motivo, precisam usar os espaços da FURG”, afirma. O plano é uma referência oficial para as atividades da universidade, durante o contexto pandêmico, em todos os seus campi.

O comitê

A FURG, como muitas outras instituições de ensino superior no começo da pandemia, criou um comitê de monitoramento da Covid-19, mais precisamente, com instalação no dia 13 de março de 2020. No dia 30 do mesmo mês, foi lançada a primeira versão do plano de contingência. “Agora, após todo esse período de muitas ações, estamos lançando a mais recente atualização do plano, que é a versão 1.6”, diz Renato.

“De 2020 pra cá, passamos por vários momentos; de crise sanitária, alguns mais graves e outros de menor gravidade, e durante todo esse período, semanalmente, o comitê se reuniu – e continua se reunindo -, para deliberar sobre vários assuntos”, explica o presidente. Enquanto atividade principal, cabe ao comitê subsidiar o gabinete da reitoria para a emissão de portarias referentes às condições de atividades presenciais, bem como, analisar pedidos de excepcionalidade protocolados por unidades administrativas e acadêmicas.

Atualizações

Inicialmente, a nova versão do plano de contingência da FURG faz um breve relato sobre as importantes ações que foram realizadas de março de 2020 até o presente momento.

De acordo com Renato, a primeira atualização se dá em relação a composição do comitê, que conta com grande suporte de profissionais da área da saúde como professores da Faculdade de Medicina (Famed), da Escola de Enfermagem (Eenf) e gestores do HU; e, como previsto na nova versão do plano, agora também estão contemplados alguns pró-reitores. Quanto a presidência, com a eleição de Danilo Giroldo ao cargo de reitor, a posição fica sob responsabilidade, oficialmente, de Renato Duro Dias, uma vez que, de acordo com o regramento, o atual vice-reitor deve ocupar a liderança do grupo.

Prorrogação da suspensão de atividades acadêmicas presenciais

Uma das principais alterações, no entanto, é a prorrogação da suspensão de atividades acadêmicas presenciais na instituição, que, agora, se estende até o fim do primeiro semestre letivo do calendário 2021-2022. A decisão está sujeita a avaliações periódicas de acordo com orientação das autoridades sanitárias em nível federal, estadual ou municipal. O plano prevê a adoção de algumas excepcionalidades, como é o caso, por exemplo, das atividades práticas de final de curso de pós-graduação.

Medidas de proteção coletivas e individuais

Quanto à adoção de medidas de proteção coletivas e individuais, o comitê não apenas às reforça, mas também insere na nova versão do plano um melhor detalhamento das ações já estipuladas em versões anteriores como a aplicação das medidas previstas no protocolo de ações de prevenção à Covid-19, obrigatoriedade do uso de máscara de proteção facial nos espaços da universidade, e a priorização do uso de ferramentas digitais para realização de reuniões e eventos, por exemplo.

Condições clínicas de risco

“Também foi aperfeiçoado no plano as condições clínicas de risco, consideradas manifestações graves para Covid-19”, esclarece o vice-reitor. Na versão 1.6 do plano, constam 13 condições de saúde listadas como situação de risco, para as quais existe um protocolo de segurança a ser seguido, na finalidade de evitar o contágio. Entre elas lista-se: Doenças cardíacas graves, doenças de grandes vasos e fístulas arteriovenosas, hipertensão arterial sistêmica não controlada ou comprometimento de órgãos alvo, tuberculose ativa ou sequelas graves de tuberculose, doenças pulmonares crônicas e assim por diante.

Manejo de casos suspeitos ou confirmados

Também contemplado no documento estão as situações de manejo para casos suspeitos ou confirmados da doença. Neste item, foram estabelecidas uma série de orientações e indicativos para quando o indivíduo apresenta sintomas compatíveis ou suspeitos de Covid-19. Dessa forma, o plano de contingência da FURG contempla diversas orientações importantes para que essa pessoa possa tomar algumas ações importantes na finalidade de evitar a disseminação do vírus.

Segundo Renato, todas as ações propostas e atualizações feitas nesta nova versão do plano de contingência da FURG estão em consonância não apenas com a legislação da universidade, mas também com as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e, ainda, com as orientações da comunidade científica da área.

Pedidos de Excepcionalidade

“O Comitê continua analisando pedidos de unidades acadêmicas e administrativas para algum tipo de excepcionalidade. Estas devem ser enviadas ao gabinete para depois serem submetidas ao comitê, que avalia, segundo critérios técnicos, a possibilidade de liberação”, aponta Renato. De todo modo, esse procedimento não se faz necessário para aquelas atividades em que já existe previsão dentro do próprio plano de contingência.

Confira o documento na íntegra a seguir:

Plano de Contingência da FURG (Versão 1.6 - 21 de maio de 2021)