Nesta última terça-feira, 6, o Núcleo de Memória Eng. Francisco Martins Bastos (Nume) promoveu um seminário de apresentação dos projetos de história e memória das Unidades Administrativas e Acadêmicas da Universidade. Na ocasião, diversas autoridades da FURG, in loco e digitalmente, estiveram reunidas para pensar os próximos passos da ação, que culminará com ainda mais ações para a salvaguarda da memória institucional. O grupo volta a se encontrar nos dias 20 de maio e 3 de junho.
Para a reitora Suzane Gonçalves, o resgate da memória e da história de uma instituição é uma ação prioritária e de extrema importância, uma vez que demarca não apenas o registro de tudo que foi construído e conquistado ao longo dos anos, mas também, as pessoas e os esforços que culminaram nessas conquistas. “Esse movimento também é importante em termos científicos e acadêmicos; o trabalho que o Nume vem realizando é de extrema relevância. Neste último ano nós conseguimos projetar as ações de uma forma que o núcleo conseguisse ter braços nas Unidades Acadêmicas, nas Unidades Administrativas e nos campi”, aponta a professora.
Resgate da memória em tempos digitais
Em sua fala, a reitora ressaltou a importância do registro físico para a salvaguarda da memória institucional, especialmente em tempos digitais. “Atualmente, a guarda de documentos e a questão da digitalização nos colocam alguns desafios; por um lado, é mais fácil armazenar e buscar documentos digitais, e, também, é um importante movimento em termos de sustentabilidade. Porém, em termos de pesquisa, há uma série de nuances que se perdem nesse ambiente digital, como a grafia das assinaturas de participantes em uma ata, por exemplo, que carrega em si uma série de aspectos que podem ser estudados e analisados”, destaca Suzane.
Ainda segundo a reitora, a ação de salvaguarda da memória é uma atividade que fortalece o compromisso institucional da comunidade acadêmica. “Se a FURG chegou até aqui, prestes a completar seus 56 anos, é porque muitas pessoas - e nós fazemos parte dessas pessoas – escreveram essa história, seja na criação de um curso, na ocupação dos espaços físicos, no desenvolvimento de disciplinas, no pagamento dos trabalhadores; tudo isso faz parte da história da Universidade e essa história só vai ser preservada se nós, que fizemos parte de tudo isso, guardarmos estes documentos de forma adequada. No futuro, quando formos uma universidade centenária, vamos poder olhar esses documentos, desses artefatos, a nossa própria história e recordar cada um e cada uma que construiu essa história”, completa a gestora.