Meio ambiente

FURG-SLS integra Semana do Meio Ambiente com ações educativas e diálogo com a comunidade

Ações de projetos de extensão da Universidade, realizadas na Praça Central Dedê Serpa, mobilizaram escolas, pesquisadores e a comunidade local

Foto: Larissa Schneid Bueno/Secom

Nos dias 5 e 6 de junho, o Campus FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS) integrou a programação da 5ª Semana do Meio Ambiente e Sustentabilidade – Mudanças Climáticas: Desafios Globais e Ações Locais, promovida em parceria com a Prefeitura, que realizou atividades na Praça Central Dedê Serpa.

As atividades mobilizaram escolas, pesquisadores e a comunidade em geral, com o objetivo de estimular reflexões e práticas voltadas à sustentabilidade.

A participação do campus ocorreu por meio de projetos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, além de outras iniciativas, como o Coletivo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Entomologia Aplicada à Agroecologia e o Mutirão e Remada Ambiental para a Limpeza e Conservação dos Ambientes Aquáticos na Terra de Todas as Paisagens: Por Terra e Água.

Para o diretor da FURG-SLS, professor Eduardo Vogelmann, a participação na Semana do Meio Ambiente representa uma oportunidade de promover a conscientização e o engajamento da comunidade em ações de preservação.

“Durante essas atividades, promovemos junto à população reflexões sobre os problemas ambientais, a importância da educação ambiental e a adoção de práticas mais sustentáveis nas cidades e em nossas casas”, disse.

Entre os destaques da programação estiveram os subprojetos do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Gestão Ambiental, como o PET Parceiro da Escola, PET Praia, Diálogos Sustentáveis, com foco principal na extensão universitária.

Segundo o coordenador do PET, professor Eduardo Forneck, o programa busca construir vínculos concretos entre a universidade e o território.

“O PET é muito importante porque congrega uma série de subprojetos que se vinculam tanto à universidade quanto, muitas vezes, à comunidade local. O programa tem esse viés dos três eixos, ensino, pesquisa e extensão, mas focamos bastante na extensão. A gente gosta mesmo da ideia de levar os projetos para a cidade, até porque a universidade precisa ser vista e compreendida como um ente importante no município. A extensão envolve diretamente a comunidade e os projetos”, explicou.

Atualmente, o PET conta com doze bolsistas que desenvolvem ações voltadas à educação ambiental, ecoturismo, análise da qualidade da água e outros temas relacionados à sustentabilidade.

A presença dos projetos em espaços públicos também é percebida pelos estudantes como uma forma de estreitar os laços com a comunidade. 

Na ótica de Pedro Cardoso, estudante do 5º semestre de Gestão Ambiental, iniciativas como essa revelam o impacto positivo da atuação conjunta entre instituições.

“É interessante mostrar o que a cidade vem desenvolvendo, tanto instituições, como a universidade, quanto empresas privadas e a própria prefeitura. Muitas vezes essa informação passa despercebida, mas nos bastidores a gente tem grandes feitos. Em uma cidade como São Lourenço, que é turística e envolvida com o agronegócio, é fundamental destacar as ações voltadas às causas ambientais”, afirmou.

Pedro também destacou o aumento no interesse da população pelas temáticas ambientais. “A gente percebe um aumento na participação das pessoas, talvez motivado pelos próprios impactos climáticos, como as enchentes. As pessoas começam a se perguntar o que podem fazer para evitar esses problemas. Isso toca muito”, completou.

Além dos projetos do PET, o projeto Coletivo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Entomologia Aplicada à Agroecologia e o Mutirão e Remada Ambiental destacaram temas relacionados à diversidade de insetos e suas relações ecológicas

“A gente participa de exposições e eventos da cidade, sempre divulgando nosso trabalho e a FURG. Ensinamos e aprendemos sobre os insetos, sobre a diversidade e as relações entre insetos e plantas. Fazemos esse papel da Universidade de sair da sala de aula e se aproximar da comunidade, que é o que realmente precisamos”, destacou Jaqueline Fischer, estudante do 9º semestre do curso de Agroecologia.

Para a professora Patrícia Lovatto, coordenadora dos projetos, a Semana do Meio Ambiente reforça a função social da universidade ao promover espaços de troca e construção coletiva.

“A Semana do Meio Ambiente é um momento para apresentar esses trabalhos e para celebrar. Para nós, a exposição tanto do Coletivo quanto do projeto Mutirão foi extremamente relevante, porque, a partir do diálogo, principalmente com as escolas, conseguimos fortalecer parcerias e também estabelecer novas. É um momento de celebrar essas conexões e construir, em conjunto com a comunidade, novas atividades”, reforçou.

Por fim, o PET Gestão Ambiental promoveu a Oficina Mundo Invisível e atraiu estudantes com atividades práticas envolvendo diversas espécies de flores, folhas e sementes. 

Participaram da oficina alunos do 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Marina Vargas, além de estudantes do 8º e 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis, que puderam aprender de forma interativa sobre a biodiversidade local e a importância da conservação ambiental.

 

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Ações de projetos de extensão da Universidade, realizadas na Praça Central Dedê Serpa, mobilizaram escolas, pesquisadores e a comunidade local

Larissa Schneid Bueno/Secom