O Centro Integrado de Pesquisas (CIP), vinculado ao Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), divulga relatório sobre os preços dos combustíveis nas capitais brasileiras e nas cidades gaúchas em novembro. A pesquisa é uma análise da dispersão dos preços da gasolina tendo como base a coleta de preços divulgados semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
ICP no Brasil
Cinco capitais apresentam um forte alinhamento de preços entre 25 e 30 de novembro, ou seja, não houve concorrência entre os postos de gasolina dessas cidades. Podemos notar que o número de capitais que tiveram Índice Concorrencial de Preços (ICP) menor que 1% diminuiu quando comparado ao mês de outubro, o qual apresentava seis capitais com forte alinhamento de preços. Nesse mês de setembro a capital de Roraima, Boa Vista, esteve com o pior índice, sendo de 0,79% o ICP dessa capital. As cidades que apresentaram a melhor situação para o consumidor foram: Porto Velho com ICP de 4,63% e São Paulo com ICP de 7,61%.
As capitais nas quais a concorrência encontra-se acima de 1% são: João Pessoa, Teresina, Porto Alegre, Cuiabá, Campo Grande, Manaus, Rio Branco, Curitiba, Aracaju, Goiânia, São Luís, Maceió, Salvador, Rio De Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Belém, Macapá, Florianópolis, Porto Velho e São Paulo. Por outro lado, as que se encontram abaixo do nível de 1% foram: Boa Vista, Palmas, Natal, Vitória e Fortaleza.
Rio Grande do Sul
De uma forma geral, no nível de concorrência entre as cidades gaúchas, quando comparados os meses de outubro e novembro, percebe-se uma melhoria. Em outubro eram dez cidades com forte alinhamento de preços entre os postos para a gasolina comum. E em novembro notaram-se sete cidades. Para o consumidor relacionar os dados diretamente ao seu bolso, nas cidades que apresentaram concorrência entre os postos poderia se alcançar uma economia de cinquenta e sete centavos por litro de gasolina. Já nas cidades com forte alinhamento de preços a economia seria de seis centavos, apenas. Pontualmente pode-se citar o município de Cruz Alta como ponto positivo para a concorrência. Já no outro extremo podemos citar a cidade de Bagé. No período de 25 a 30 de novembro percebe-se que Rio Grande apresenta o 18º maior preço médio ao consumidor (R$4,76) dentre as 36 cidades pesquisadas no Rio Grande do Sul.
Confira o relatório completo.Relatório