EDUCAÇÃO

PPGL promove seminário “Vozes da Resistência”

Ação aborda a violência do Estado Ditatorial através de obras literárias

Em um esforço conjunto para lembrar e refletir sobre os 60 anos do golpe civil-militar de 1964, uma rede composta por diversas entidades, movimentos sociais, associações e centros acadêmicos foi formada no Rio Grande do Sul. Este coletivo visa construir publicamente a memória do autoritarismo e seu impacto no presente. Entre as instituições participantes está o Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL)  da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Com o objetivo de promover uma visão de inclusão, democracia e direitos no Brasil, o PPGL apresenta o seminário Vozes da Resistência. O evento contará com cinco mesas de debate, onde autores de obras que abordam a violência do Estado ditatorial discutirão suas experiências e como utilizaram a ficção literária como forma de resistência. Confira a programação:

- 18/10, às 17h: Resistência e Memória: Caso Goulart: Daños colaterais. Convidado: José Gabriel Ceballos. Mediação: Cátia Goulart (ILA/FURG).

- 29/10, às 14h: Resistência e Gênero: Mulheres contra a ditadura: escrever é (também) uma forma de resistência. Convidada: Eurídice Figueiredo. Mediação: Renata Ribeiro (UFGO), Gínia Gomes (UFRGS) e Cimara Valim de Melo (IFRS).

- 13/11, às 14h: Resistência e Ancestralidade: Canto Mestizo, de Graça Graúna. (No Auditório do ILA). Homenageada: Graça Graúna. Mediação: Rubelise da Cunha (PPGL/FURG).

- 26/11, às 17h: Resistência e Encarceramento: Quem saberia perder. Convidado: Gih Trajano. Mediação: Luciana Vinhas (UFRGS).

- 12/12, às 17:30: Resistência e Ficção: Contos da cela três, de Amélia Teles. Convidada: Amélia Teles. Mediação: Maria Zilda Cury (UFMG) e Fabíola Padilha (UFES).

- Resistência e autoritarismo: Mataram o presidente: Uma fantasia política na forma de novela policial e outros textos de Bernardo Kucinski. Convidado: Bernardo Kucinski. Mediação: Weverson Dadalto (IFES).

Os encontros estarão disponíveis através do link aqui, exceto a mesa do dia 13 de novembro.

Este evento é uma oportunidade única para explorar a memória histórica do Brasil e entender como a literatura pode servir como uma poderosa ferramenta de resistência.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Fernando Halal.