Nesta quarta-feira, 24, a partir das 19h, a página da Diretoria de Arte e Cultura (DAC) no Facebook receberá mais uma edição da ação “Fresta Conversa”. No encontro, serão debatidas as produções audiovisuais apresentadas por Tatiana Duarte e Thiago Rodeghiero nas quatro edições da Fresta – Mostra Audiovisual.
Tatiana é mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e graduada em Teatro Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente participa do Grupo de Pesquisa Deslocamentos Observâncias e Cartografias Contemporâneas (Deslocc), coordenado por Duda Gonçalves.
Rodeghiero é artista visual, videomaker e designer. Tem graduação em Artes Visuais e mestrado em Educação, desenvolve pesquisa nas fronteiras híbridas da arte, educação, cinema e filosofia. Desde 2010 compõe o colegiado de cinema da Universidade Federal de Pelotas como técnico em edição de imagens e coordena o projeto de pesquisa Subjetividade e diferença: agenciamentos artísticos, audiovisuais e filosóficos.
Serão exibidos os curtas:
“Meu Pequeno Território”, de Thiago Rodeghiero, 2016. Sinopse: Experimento sobre o meu território, meus limites e minhas descrições.
“Intolerância do Corpo”, de Tatiana Duarte, 2017. Sinopse: Dias de moralismo religioso, pessoas revoltadas com pessoas que são diferentes, exposição Queermuseu fecha, pensamentos cruéis sobre a censura na arte, corpo, pele e intolerância. Noite fria e chuvosa na praia do Cassino; fazem três dias que chove, o silêncio, barulho do mar, maré alta, o mar vai até as dunas, na noite, meu corpo esfria, nas extremidades dos pés e mãos, estudos, silêncio, ruídos em mim.
“Poética do Banal: [Impercepções]”, de Thiago Rodeghiero, 2018. Sinopse: O vento molda os territórios. Numa zona de transformação, as forças se movimentam e transformam nelas mesmas: são a própria forma. Qual é o tempo necessário para encontrarmos a mudança? A cada recorte, uma nova potência tem alívio ao extrair-se do caos. As pequenas desacelerações são correntes de elos flutuantes, necessárias para dar alívio as intensas [im]percepções que colocam as sensações como sentido. Neste trabalho, parto de uma série de observações que venho produzindo sobre a investigação de práticas acerca da poética do banal.
“In Memoriam João Bosco B.”, de Tatiana Duarte, Thiago Rodeghiero e Domenica Ortiz, 2019. Sinopse: O quanto dura a arte? As obras apresentadas neste vídeo são um rastro/coletânea dos trabalhos do professor, artista, performer e diretor de teatro João Bosco B. Uma sutil homenagem a este grande provocador que inquietou e desacomodou o status quo com suas intervenções pela cidade.