Um trabalho realizado por alunos e professoras do curso de Licenciatura em Artes Visuais da FURG integra a programação da Exhibition Prespes Encounters no New Byzantine Museum, que acontece de 6 a 20 de julho no município de Prespes, na Grécia.
O projeto a ser exposto, intitulado "O Caminhar como Prática Estética e Educativa", é um relato visual das caminhadas que aconteceram no primeiro semestre de 2019 na disciplina Módulo 1 - Arte como Conhecimento, ministrada pelas professoras Rita Patta Rache e Fabiane Pianowski.
Nesta disciplina, os estudantes propuseram caminhadas para suscitar reflexões e produção de conhecimento sobre temas como educação estética, estética do cotidiano, educação para as questões etnicorraciais - afrobrasilidades e indígenas, arte-educação ambiental, gênero e sexualidades, educação inclusiva e pessoas com deficiência. Foi confeccionado um bordado que estampa todo o itinerário percorrido. O material contém motivos encontrados nas jornadas, que incluem fotografias, botons, pedras, cerâmicas produzidas por indígenas e símbolos de origem africana, como os adinkras.
A exposição faz parte do evento Walking Practices / Walking Art / Walking Bodies, que acontece na Grécia nesta primeira semana de julho, e que contará com 98 participantes de 42 instituições (universidades, museus e centros de pesquisa) de diferentes países, e do qual participa a professora Fabiane Pianowski, do ILA/FURG.
“Com essa exposição internacional, muito significativa para os estudantes, queremos evidenciar que pesquisa, produção e docência em artes não são dissociadas”, enfatiza a professora Rita.
Houve a participação dos seguintes estudantes: Ana Lee, Cissa Lunar, Duke Orleans, Fabio Rodrigues, Francine Amaral, Gabriel Tezotto, Gabriel Martins, Helen Sória, Heloísa Sawamura, Isadora Fagundes, Lívia Lempek, Luz X, Maria Rita Martins, Rafael Anello, Rosaura Ramis, Vitor Oliveira e Zenaide Alaniz.
Os exibidores ressaltam que o apoio do estudante Gabriel Medeiros e da coordenadora da Gráfica da FURG, Luciane Vianna Oliveira, juntamente com sua equipe, foi fundamental para a impressão das imagens – bem como as orientações dadas pelo Secretário Adjunto da SMCAS, Chendler Siqueira, sobre a simbologia dos povos de matriz africana que compõe parte do trabalho.