FURG se despede de Jorge Carlos Marques da Cunha

Servidor aposentado foi admitido na Universidade em 1979

Foto: Arquivo Pessoal

Com pesar, a FURG comunica o falecimento de Jorge Carlos Marques da Cunha, ocorrido no sábado, 4 de outubro.

O servidor ingressou na Universidade em novembro de 1979 e se aposentou em 2009. Ao longo da carreira, atuou na Superintendência Administrativa dos Campi, no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. e na Diretoria de Planejamento da FURG.

"Conheci bem o Cunha, convivi muito tempo com ele. Ele entrou na FURG como administrador, e o primeiro lugar em que trabalhou foi na divisão de Almoxarifado. Era uma estrutura vinculada à Superintendência de Materiais, que era ligada à Sub-reitoria de Administração, na época. Então ali ele foi responsável por toda a questão de gestão de estoques, de entregas de materiais, recebimentos, e também trabalhou um bom tempo no Almoxarifado de Obras, que a gente chamava, que abastecia todas as obras de construção do campus Carreiros. Ele também foi chefe dessa estrutura", recorda o colega Mozart Tavares Filho, atual conselheiro do Nume.

"Depois, o Cunha foi um cara determinante para montar toda a estrutura de vigilância da FURG. Ele tinha experiência militar, vinha do Exército, onde era tenente da reserva. Na sequência, ele foi chefe da divisão de Protocolo e ficou ali um bom tempo também. Depois, foi para o Hospital Universitário, onde tinha um cargo hierarquicamente vinculado à direção do HU, e lá desempenhou um papel, como em todos os lugares, importantíssimo. Ele pegou o hospital num período que não tinha Ebserh, em que tudo era difícil, faltava dinheiro, faltava gente, faltava estrutura. E lá ele ficou um bom tempo, trabalhando como administrador", segue Mozart em seu relato.

"Mais para o fim da carreira, ele voltou a trabalhar; saiu do hospital e veio trabalhar comigo. Eu era pró-reitor, na época, da Pró-reitoria de Planejamento e Administração, e ele desempenhou um papel muito importante superintendência de Planejamento. E ali ele se aposentou", diz Mozart. "Então, o que eu posso dizer do Cunha? Foi uma pessoa extremamente correta e disciplinada. E sempre com um compromisso muito grande com as questões relacionadas à FURG; tudo com ele funcionava, mas ele era uma pessoa realmente bastante rígida. Mas isso nunca me incomodou, porque ele sempre queria o melhor para a instituição, é o que ele fazia. É uma pessoa que certamente deixa saudade e deixou um legado muito importante em toda essa história de construção da nossa FURG".

Nos solidarizamos com familiares, amigos e colegas neste momento de dor, desejando força e conforto a todos.