SUSTENTABILIDADE

Projeto da FURG vira prioridade e modelo para Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

“CVT’s das Agrobiodiversidades Bailique” leva qualidade de vida para ribeirinhos do Amapá

Photograph: Divulgação

Após chamar a atenção do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), pelos resultados alcançados com o projeto “CVT’s das Agrobiodiversidades Bailique” e reforçados pela reitora Cleuza Maria Sobral Dias em sua visita a Antártica para a reinauguração da Estação Comandante Ferraz, aos representantes do MCTIC, o projeto coordenado pela Escola de Química e Alimentos (EQA), se tornou prioridade do Ministério e também virou modelo para outras iniciativas que visam levar qualidade de vida para comunidades que estão distantes dos grandes centros.

A boa notícia foi dada pelo secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas (Sefae) do Ministério, Marcelo Marcos Morales, através de uma reunião online ocorrida na manhã de quarta-feira, 19. Participaram da reunião por vídeo, a reitora da FURG Cleuza Dias, o coordenador do projeto, professor Jorge Alberto Vieira Costa do curso de Engenharia Bioquímica e Engenharia de Alimentos da FURG e a pós-doutoranda do Laboratório de Engenharia Bioquímica, Luiza Moraes.

De acordo com professor Jorge, a solicitação para reunião partiu do próprio MCTIC, que desejava saber das ações futuras do projeto. “Para nós foi uma satisfação muito grande, pois foi uma demanda vinda do secretário Marcelo Morales. Ele conversou conosco sobre o futuro do projeto, que estava previsto até dezembro de 2020, e agora terá mais um ano de duração. Ficamos felizes em saber que nossas ações terão seguimento, pois estamos em um período em que muitos projetos estão sendo descontinuados, e ter a garantia do MCTIC, que o projeto Agrobiodiversidades Bailique vai continuar, é algo que nos trazer muita satisfação”, afirmou o coordenador.

O projeto “CVT’s das Agrobiodiversidades Bailique” consiste na criação de dois Centros de Vocação Tecnológica (CVT) sendo um no extremo norte do Brasil, no Arquipélago de Bailique, no Amapá, e outro no extremo sul do Brasil, na cidade de Rio Grande, e está em andamento desde 2015. A FURG está à frente do projeto, que é de iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com outras instituições.

“Com a extensão do projeto e sendo prioridade para o Ministério, haverá a liberação de mais recursos, e com isso poderemos aprimorar nossas ações e dar seguimento ao trabalho de desenvolvimento da sustentabilidade e da produção local vivido pelos ribeirinhos da região”, apontou Vieira.

“Após essa reunião percebemos que ficou em aberto um canal de comunicação com o Ministério. Aproveitamos a oportunidade e convidados o secretário Marcelo Morales para estar presente na aula inaugural do curso no mês de abril, e o mesmo se comprometeu a levar membros da União Européia para conhecerem o projeto, e assim poder capitanear outros recursos”, finalizou Jorge Vieira.

Para reitora Cleuza Dias, “este reconhecimento se deve ao trabalho comprometido das pessoas envolvidas com o projeto e reforça o papel de protagonismo da FURG na mudança da qualidade de vida das pessoas. Essa é uma das funções sociais da universidade”, alegou a reitora.

Estiveram também presentes na reunião por vídeo representando o MCTIC, Maria Zaira Turchi, Diretora do Departamento de Infraestrutura de Pesquisa e Políticas de Formação e Educação em Ciência (DEPPE), Joana Nunes, Coordenadora da Coordenação-Geral de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CGHS) e Fernanda Rodrigues, Analista em C&T e Coordenadora Substituta da CGHS.

 

 

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