INFORMAÇÃO QUE SALVA

FURG participa de rede de enfrentamento da desinformação em saúde

Ação coordenada esclarece sobre a monkeypox

A Rede Interinstitucional de Enfrentamento da Desinformação em Saúde (Redes), formada por várias instituições federais de ensino e pelos ministérios públicos federal e estadual com sede no Rio Grande do Sul, deu início à sua primeira ação informacional e de letramento. O tema é a monkeypox, doença infecciosa que vem se espalhando pelo mundo, pelo Brasil, pelos estados e, provavelmente, pela sua cidade. É uma questão de saúde pública que exige ações combinadas tanto dos órgãos públicos quanto de cidadãs e cidadãos.

“A partir da experiência com a pandemia do coronavírus, percebemos que a plena realização do direito fundamental à saúde passava necessariamente pela salvaguarda de outro direito igualmente fundamental: o acesso à informação de qualidade", explica a procuradora da República Bruna Pfaffenzeller, uma das representantes do Ministério Público Federal na Redes. "Esse grupo interinstitucional nasce disto: da percepção da alteridade como premissa, da horizontalidade como condição, da troca como fundamento. O convite que fica é para a nossa mudança de lentes, o diálogo com verdadeira escuta, o ‘responsabilizar-se’ pelo bem-estar de todos nós”, complementa.

“Nos últimos dois anos foi visível o crescimento de informações falsas divulgadas nas redes sociais não só sobre a Covid-19 como também sobre as vacinas, refletindo no cuidado da população em relação a doença e nos baixos índices de cobertura vacinal do país. A Rede se constitui com o objetivo de combater a desinformação. Para a universidade fazer parte deste grupo é contribuir com a saúde pública e levar para a população informações científicas confiáveis sobre saúde” salienta pró-reitora de Graduação e membro da Rede, Sibele Martins.

Campanha

A partir de orientações oficiais e médica, a Redes criou cards com informações básicas sobre a doença, que podem ser compartilhados com parentes e amigos via WhatsApp ou Telegram. Estão lá dados sobre o comportamento da doença, tratamento, formas de prevenção, sintomas e até uma sequência de imagens que mostra a evolução das lesões na pele, tudo supervisionado pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Eduardo Sprinz, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Também há peças para as redes sociais Facebook e Instagram, além de uma lista com as fontes consultadas (órgãos oficiais de saúde, universidades, pesquisadores e médicos). Tudo para que você possa aprofundar seu conhecimento e ter a certeza de que, ao compartilhar essas informações, estará contribuindo para enfrentar a desinformação em saúde.

O conteúdo completo, inclusive com a lista de fontes, está reunido na página especial monkeypox.

Missão

Mentiras, boatos, informações sem contexto ou fundamento e outras formas de desinformação podem contribuir para aumentar a transmissão e a gravidade de doenças. Podem também dificultar o acesso da população a serviços de saúde e a tratamentos adequados. Nossa missão é enfrentar esses desafios, por meio da educação e de outras ações que contribuam para garantir o direito do cidadão a informações e a serviços de saúde orientados pela ciência.

 

Este material foi produzido de acordo com as normas disciplinadas pela Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 2018, bem como se ancora e respeita os demais materiais publicados até o momento no que tange o regramento para a comunicação pública dos órgãos federais durante o período de defeso eleitoral, compreendido de 2 de julho a 2 de outubro, podendo ser prorrogado até o dia 30 do mesmo mês em caso de segundo turno.