INFRAESTRUTURA

FURG assina contrato para instalação de usinas de energia fotovoltaica

Medida promoverá a sustentabilidade reduzindo custos de energia elétrica

Photograph: Fernando Halal/Secom

A Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e a empresa Comel Solar assinaram contrato, na última sexta-feira, 19, para a prestação de serviços de engenharia para a instalação e entrada em operação de usinas de minigeração de energia fotovoltaica no campus Carreiros.

Com o projeto aprovado, serão instaladas três usinas de energia solar em pontos estratégicos do campus, localizados próximo aos prédios 5, da Secretaria de Comunicação (Secom) e do Cidec-Sul.

"Esta parceria é muito importante do ponto de vista da sustentabilidade, pois vamos passar a trabalhar com uma fonte direta de energia renovável no campus. Isso faz também com que a universidade, que já é uma referência em termos de produção e socialização do conhecimento, possa também se tornar um modelo para a sociedade no estímulo às pessoas em buscar outras fontes de energia", avalia o reitor Danilo Giroldo. "Também permite que possamos fazer uma gestão orçamentária mais eficiente ao reduzir custos de energia elétrica, um dos gastos mais altos que temos na FURG".

A contratação foi realizada através do Sistema de Registro de Preços e permite a implantação de um parque de 900 kW, estimando-se assim a produção aproximada de 92.488 kWh/mês. "Tal produção equivale a 22% do consumo total do campus Carreiros. Cabe destacar que, devido ao fato de o campus estar categorizado no grupo A de consumo, a instalação de usinas está limitada à demanda contratada, de 900 kW", explica o pró-reitor de Infraestrutura, Rafael Gonzales.

No momento atual, frente ao recurso disponível, a FURG iniciará a primeira etapa de implantação, equivalente a 775 kW, contemplando as três áreas do campus citadas, o que representa 16,5% do consumo anual deste. As áreas foram selecionadas considerando a proximidade com subestações de energia de 225 kVA, a eventual necessidade de remoção de espécies arbóreas, a existência de edificações ao redor e a orientação solar. Assim sendo, diante dos parâmetros avaliados, optou-se pela instalação de placas junto ao estacionamento do Cidec, ao lado do prédio da Secom e no estacionamento do novo prédio do IE e Salas de Aula 5.

Além da redução do gasto com energia elétrica, a ação da FURG qualifica a universidade ambientalmente, reduzindo o consumo de energia proveniente de outras fontes como aquelas advindas de combustíveis fósseis.

Diante da assinatura da ata, foi aberto o processo de nomeação de representantes da FURG para acompanhamento e fiscalização da execução. O início da execução dos serviços está previsto para a primeira quinzena de setembro, sendo o prazo de execução de cada área, relativa à subestação de 225 kVA, de 45 dias, contemplando o desenvolvimento e entrega do respectivo projeto executivo, construção e instalação da estrutura, instalação dos sistemas fotovoltaicos e demais serviços correlatos para o perfeito funcionamento do sistema.

"Um divisor de águas"
Com 26 anos de experiência no mercado de serviços elétricos e hidráulicos, a Comel voltou seu foco, mais recentemente, também à responsabilidade social. Assim, a empresa passou a buscar soluções para minimizar os impactos ambientais através de energias renováveis. Em parceria com a WEG, pioneira no fornecimento de soluções em energia fotovoltaica para o mercado nacional, foi criada a Comel Solar. Para o diretor Edison Barros, "temos um histórico a honrar, e a nossa participação em um projeto assim é um divisor de águas para a empresa".

O ato de assinatura contou ainda com as presenças do diretor executivo da Faurg, Ednei Primel, e do assessor do reitor para Projetos Estratégicos, Mozart Martins.

Vantagens da energia solar
A usina solar é uma grande central geradora elétrica que utiliza milhares de placas fotovoltaicas ou outras tecnologias para, de forma direta ou indireta, transformar a luz do sol em eletricidade e enviá-la aos centros urbanos por meio de linhas de transmissão. Nos últimos anos, esses projetos de energia solar vêm ganhando cada vez mais espaço no mundo por apresentar diversas vantagens - como no Brasil, que ainda tem a maior parte da sua produção de energia oriunda de hidrelétricas e, por conta das secas rigorosas, precisa diversificar o seu mix de geração.

A maioria das usinas de energia solar no mundo é construída sobre o solo, mas os projetos flutuantes sobre lagos e reservatórios vêm ganhando espaço.

Geralmente, as estruturas de fixação dos painéis solares são fixas, mas existem também os chamados trackers (seguidores), sistemas que vão alternando a posição dos painéis de acordo com o deslocamento do sol para que eles estejam sempre em posição otimizada para a captação da luz.

A usina solar fotovoltaica funciona desta forma: os painéis solares produzem eletricidade, que passa por um inversor solar para converter essa energia em corrente alternada para, então, ser transmitida pelas redes de transmissão de energia e distribuída para o uso em sua casa ou empreendimento.

Os painéis solares produzem energia elétrica em corrente contínua, portanto, eles precisam de um inversor solar para converter essa energia em corrente alternada, padrão elétrico para qualquer casa ou empresa conectada à rede no Brasil.


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Fernando Halal/Secom