46ª Feira do Livro

Minha história com a feira: Julia Fauth

Projeto inspirado pelo tema da feira deste ano convida o público a compartilhar suas vivências

Photograph: Fernando Halal/Secom

“Um passado de memórias, um futuro de histórias”. O tema que a FURG escolheu para marcar as comemorações de seu cinquentenário inspira o projeto que a Secretaria de Comunicação (Secom) apresenta nesta edição do evento. A série Minha história com a feira registra relatos de visitantes da 46ª Feira do Livro sobre suas vivências significativas com esse lugar especial que há 40 anos faz parte da vida da universidade. 

Julia Fauth – 19 anos

A minha relação com a feira do livro é meio recente. Eu não sou de Rio Grande, sou de Monte Negro. Lembro de que quando eu era menor eu vinha pra cá nas férias, lembro de ver a Feira do Livro e achar bem interessante. E hoje em dia eu consigo ver de um jeito diferente do que eu via antes. Eu acho que é de extrema importância uma universidade promover um evento como esse porque eu acredito que o livro nos acrescenta uma cultura que é muito importante. Eu acho que a gente não tem um incentivo à leitura tão forte quanto deveríamos ter. E eu sinto falta disso, porque eu não tive incentivo nenhum à leitura quando eu era menor e hoje é uma coisa que me faz falta.

“Eu acho que a feira é muito importante pro incentivo à leitura”

Quando eu cheguei na faculdade e vi que eu precisava ler e que existe um universo inteiro de livros e de conteúdo, coisas que não nos são apresentadas, é uma coisa que faz falta. Então, a Feira do Livro é meio que uma forma de estimular isso. Um evento desse tamanho que une muita coisa. Tu vê que movimenta a cidade e não só aqui, mas outros lugares, outras cidades também. Eu acho que é muito importante pro incentivo à leitura.

Eu acho muito legal o entrosamento do público, porque tem bastante banca com bastante variedade de material, pra todos os públicos, todas as idades e de todos os tipos de interesse. E acho muito legal o projeto de troca de livros [Socializando a leitura]. Porque são livros que a gente não quer mais, mas não precisam ficar parados. Eles podem ser de outras pessoas e a gente também pode renovar nossos livros sem precisar pagar – financeiramente falando – por isso. Então é uma incentiva legal.

“Expressão”

[Uma palavra para a feira:]

Conhecimento... Acho que tanto o livro quanto a escrita, é uma forma muito grande de expressão. E eu acho que quando a gente lê, a gente acaba encontrando formas de expressão que nos contemplam. Então, eu acho que, até mudando a palavra... Expressão. Acho que pra mim é uma coisa que venha ser pra vir a ser. Não sei se faz sentido.

 

Gallery

Minha história com a feira: Júlia Fauth