46ª Feira do Livro

Minha história com a feira: Everton Cosme

Projeto inspirado pelo tema da feira deste ano convida o público a compartilhar suas vivências

Photograph: Carlos Cabra/Secom
Everton Cosme

“Um passado de memórias, um futuro de histórias”. O tema que a FURG escolheu para marcar as comemorações de seu cinquentenário inspira o projeto que a Secretaria de Comunicação (Secom) apresenta nesta edição do evento. A série Minha história com a feira registra relatos de visitantes da 46ª Feira do Livro sobre suas vivências significativas com esse lugar especial que há 40 anos faz parte da vida da universidade.

Everton Cosme – 30 anos

“É um prazer celebrar o ato da leitura e esse objeto tão carregado de energia que é o livro”

Meu envolvimento oficial com a feira começou em 2009, quando fui bolsista especificamente da Feira do Livro, desenvolvendo artes para os certificados que eram emitidos de autografantes e de cursos. Depois, de 2010 em diante, fui bolsista da FURG TV. Até 2012 eu acompanhei as feiras pela TV, que tinha outra configuração. A gente filmava todos os shows ao vivo, fazia os programas de rádio ao vivo na feira também. Participei como autografante algumas vezes depois dessa época. Como desenhista, autografei por quatro anos consecutivos, enquanto desligado da FURG.

Hoje, depois de ter sido bolsista e estagiário, estou como servidor pela primeira vez. Tenho uma relação afetiva com a feira por estar envolvido há onze anos, participando em várias modalidades. Conheço o pessoal livreiro, os técnicos, bolsistas, os projetos que estão aqui dentro. Meu envolvimento é antigo e é muito forte para mim a construção dessa relação afetiva de onze anos com a feira. É um prazer passar esses dez dias celebrando o ato da leitura e esse objeto tão carregado de energia que é o livro.

“A leitura faz parte de mim”

Minha relação com os livros é muito forte, sempre li e aprendi a ler em casa, muito novo, pela influência do meu pai. Nas artes visuais, minha pesquisa foi em torno das histórias em quadrinhos, que é um livro gráfico. Depois de ter passado pela faculdade, comecei a publicar os meus próprios trabalhos de maneira independente. Transcendi essa coisa de ser leitor e passei a ser alguém que publica os trabalhos e proporciona a outras pessoas essa experiência de leitura. A leitura faz parte de mim. Minhas memórias mais antigas são de estar lendo, com seis ou sete anos de idade.

 

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