TARTARUGAS MARINHAS

Imef marca presença na Expedição Tartarugas Cariocas 2024

Instituto participou da ação por meio de representantes do Laboratório de Biometria e Conservação

Entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro, o Laboratório de Biometria e Conservação do Instituto de Matemática, Estatística e Física (Imef) participou da expedição Tartarugas Cariocas 2024. O projeto é composto por uma rede que envolve diferentes instituições públicas como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Mar Urbano (IMU), Instituto Caminho Marinho (ICMAR); e, também, a FURG.

Um dos principais objetivos do projeto é monitorar a saúde das tartarugas marinhas em vida livre, utilizando diversos marcadores biológicos. Durante a expedição de 2024, foram encontradas 69 tartarugas-verdes juvenis, que foram medidas, pesadas, tiveram amostras biológicas coletadas e passaram por exames de imagem, como ultrassonografia e radiografia.

O professor Gustavo Baila, do Imef – e um dos coordenadores do projeto - afirma que o monitoramento de tartarugas em vida livre representa um novo paradigma para a pesquisa e conservação dessas espécies, especialmente após o sucesso dos egressos da FURG na criação do Projeto Tamar, focado na proteção das fêmeas desovantes e seus ninhos. O Ambulatório Móvel de Biometria e Conservação esteve presente durante a expedição, acompanhado por uma equipe da agência internacional de notícias Reuters, que produziu uma reportagem posteriormente republicada por diversos periódicos renomados ao redor do mundo.

O projeto Tartarugas Cariocas conta com a autorização do governo federal por meio do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) e do Conselho de Ética de Uso Animal da Pesquisa (Ceua), para que todas as tartarugas possam ser avaliadas, considerando sempre o melhor para bem-estar do animal.

Além de Baila, a aluna de pós-graduação em Ambientometria do Imef, Letícia Verônica dos Santos, também participou da expedição. "Para mim, a importância dessa expedição, como aluna da Ambientometria, foi imprescindível pois tive a oportunidade de trabalhar com diferentes profissionais, trazendo várias outras visões holísticas sobre a saúde das tartarugas marinhas. Também consegui aplicar nossa visão ambientométrica e estatística sobre a biometria desses animais, analisando suas abundâncias tanto entre àqueles saudáveis quanto entre os que apresentavam tumores. Essa experiência foi muito enriquecedora em diversos níveis e áreas de conhecimento", afirmou.

*Estagiária em jornalismo, sob supervisão do jornalista Hiago Reisdoerfer.

 

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