Representatividade científica

Café Global das Mulheres debate a importância da presença feminina na Química

Atividade dialogou sobre as conquistas, a história e o impacto da diversidade no ambiente acadêmico

Nesta quarta-feira, 16, a FURG, representada pelos Programas de Pós-Graduação em Química, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizou o Café Global das Mulheres: Debatendo Diversidade na Química em Instituições de Ensino Superior Gaúchas.

A atividade é promovida pela International Union of Pure an Applied Chemistry (IUPAC) próximo a comemoração do 11 de fevereiro, estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.

Com quatro palestras e uma roda de discussão, o evento buscou dialogar sobre conquistas, história, impacto da diversidade de gênero, perspectivas de liderança, e mulheres negras no ambiente químico e acadêmico. Em cada conversa, foram expostas informações para aprimorar os conhecimentos sobre a presença feminina nesses espaços, bem como debate de obras escritas por nomes femininos da ciência.

A professora Daiane Dias, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Química Tecnológica e Ambiental, foi uma das organizadoras do encontro, salienta que possuir espaço para o debate sobre a temática é importante, não somente por fomentar discussões relacionados à diversidade, equidade racial e de gênero, mas também, para divulgar as conquistas de mulheres cientistas e líderes em diferentes frentes na área da química. “Acredito que conversarmos sobre nossos anseios, dificuldades e conquistas pode auxiliar muito e cada vez evoluirmos como pesquisadoras e seres humanos. Somos formadoras de recursos humanos de qualidade nas nossas IES, e dentre nossos discentes temos várias meninas e mulheres com muita vontade e capacidade de atuar em diferentes setores da academia, indústria e empresas. O que todos temos que entender e respeitar é que lugar de mulher é onde ela quiser estar”, afirma.

*Estagiária de Jornalismo, com supervisão de Fernanda Cadaval

 

 

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