Custo do cesto básico aumenta 0,12% em Rio Grande

O custo do cesto básico no mês de março reduziu bastante na comparação com o registrado em fevereiro em Rio Grande e ficou apenas 0,12% mais caro, passando de R$ 428,74 para R$ 429,27. A diferença representa um acréscimo de R$ 0,52 no bolso do consumidor. Fevereiro havia registrado aumento de 2,78 em relação ao mês anterior. A constatação é do Centro Integrado de Pesquisas, vinculado do Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Observa-se que o custo do cesto básico agora apresentou o maior valor dos últimos seis meses, mas a menor variação positiva desse período. O setor de produtos in natura foi o que mais contribuiu para o aumento do cesto, como, por exemplo, cebola, tomate e batata inglesa, com variação positiva de 71,38%, 38,11% e 33,40%, respectivamente.

No balneário Cassino o cesto ficou em R$ 437,42, representando uma elevação em termos monetários de R$ 17,96, comparado ao mês de fevereiro, no qual o custo foi de R$ 419,45.

Os produtos que mais contribuíram para o aumento do cesto foram também do setor in natura, com destaque para a maçã, com aumento de 295,69%, e o repolho, com aumento de 211,43%. Dos seis produtos de limpeza pesquisados, quatro tiveram queda em seus preços, como o detergente líquido para louça e o amaciante para roupas, com uma queda de 53,93% e 23,52%, respectivamente.

Já em São José do Norte o custo do cesto básico teve queda de 2,83%, passando de R$ 409,96 para R$ 398,38. A redução do valor em termos monetários foi de R$ 11,58, fato que pode ser observado na diminuição dos preços de 26 itens do cesto.

O setor que mais contribuiu para essa queda foi o de produtos industrializados, como a carne de frango, com redução de 26,85%. Assim como em Rio Grande, um dos setores que mais variaram positivamente foi o do setor de produtos in natura. Destacam-se mamão, cebola, tomate e batata inglesa, tendo uma variação positiva de 26,04%, 22,22%, 20% e 17,12%, respectivamente.

O cesto básico é composto por 51 produtos, divididos nos grupos de alimentação, higiene, limpeza e gás de cozinha. Também fazem parte do cesto o cigarro e a cerveja. As despesas do cesto correspondem, em média, a uma família de três pessoas com uma faixa de renda de um a 21 salários mínimos.

A metodologia que gerou o cesto básico envolve o comportamento das famílias em relação aos principais itens adquiridos mensalmente. Por isso, mesmo que teoricamente não faça sentido o cigarro e a cerveja serem itens básicos no consumo das famílias, o cesto reflete que as pessoas assim os consideram frente as suas escolhas.

 

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