A palavra “integridade”, já bem conhecida no léxico da Língua Portuguesa, passa a designar também um conjunto de práticas para o serviço público. Desde 2017, a Controladoria Geral da União (CGU) tem realizado ações para promover o Programa de Integridade nas instituições públicas, um conjunto estruturado de medidas institucionais voltadas para prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção, em apoio à boa governança. A preocupação não é só brasileira: em julho deste ano a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou o manual Integridade Pública: uma estratégia contra a corrupção.
O documento destaca que a integridade se refere a um alinhamento aos valores, princípios e normas éticas comuns para priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público. Por isso deve dizer respeito não só aos gestores, ou ao governo, mas envolver todos os indivíduos e inclusive o setor privado.
Na FURG, um processo de trabalho que envolveu a alta administração e as instâncias responsáveis pela integridade resultou no Plano de Integridade, com vigência para 2020-2021, e que será apreciado pelo Consun em dezembro deste ano. De acordo com a Maria Rozana Rodrigues, ouvidora da universidade e responsável pela Unidade de Gestão da Integridade – UGI da instituição, o plano, construído por um Grupo de Trabalho e pelo Comitê de Integridade, representa “um importante instrumento de gestão, o qual se alinha com os objetivos de PDI e com os princípios da boa governança, contribuindo para a qualificação da gestão, por meio da promoção da ética, da transparência e do controle social, a partir do envolvimento de toda comunidade universitária”.
Maria Rozana ressalta ainda que a FURG ao longo de sua história já tem esses conceitos de integridade firmados em suas práticas e em seus documentos e que o plano vem no sentido de consolidar e reforçar a cultura da integridade.
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