A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um mínimo de 12 metros quadrados de áreas verdes/habitante. O município do Rio Grande/RS, por exemplo, tem apenas a metade desse índice.
Qual a influência desse déficit na qualidade de vida da população, na sua saúde mental, nos índices de violência, na conservação das espécies nativas? Como e por que as áreas verdes estão sendo perdidas para os grandes empreendimentos? Há um recorte social na ocupação das áreas de preservação permanente que levam a desastres ambientais na era das mudanças climáticas? Quais as diferenças conceituais entre áreas verdes, parques urbanos, unidades de conservação, áreas de preservação permanente, reservas legais, terras indígenas e parques urbanos? Que direitos coletivos estão sendo violados pelo déficit de áreas verdes?
Essas e outras questões serão analisadas durante a I Jornada de Estudos Ambientais, que ocorre no período de 6 a 7 de novembro, no Pavilhão 4 do campus Carreiros. O evento busca refletir sobre a relevância das áreas verdes urbanas, sua relação com a cultura, a saúde e a conservação da sociobiodiversidade. As inscrições devem ser feitas neste link.
Serão dois dias de intensos debates, oficinas sobre temas como Direito Ambiental e Educação Ambiental, e trilhas para reflexão. Confira a programação completa no card abaixo.