EDUCAÇÃO PÚBLICA

Em defesa de orçamento justo, entidades promovem ato virtual nesta quinta, 17

Mobilização é contra a redução do orçamento da área em quase R$ 2 bilhões para 2021

Foto: Reprodução Andifes
A foto mostra uma multidão em protesto. É uma foto feita à noite, tirada de um ponto alto, que mostra a multidão em um parque ou praça de um ângulo superior. À direita da imagem lê-se numa grande faixa: O Brasil se une pela educação.

Nesta quinta-feira, 17, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), da qual a FURG faz parte, junto com outras entidades representativas da educação e da ciência e 16 frentes parlamentares pluripartidárias, promove um ato virtual em defesa de um orçamento justo para a educação. O ato acontece às 18h, neste link.

A perspectiva de redução, segundo o Ministério da Educação, é de R$ 1,882 bilhão, o que poderá inviabilizar o custeio e os investimentos das universidades federais, levando à paralisação da ciência, da pesquisa e da educação superior pública e gratuita.

“Já vivenciamos um contexto de dificuldades, quando optamos por escolher entre prioridades, em um contínuo esforço para manutenção da qualidade e inclusão de alunos de menor renda, mesmo passando por reduções orçamentárias ao longo dos últimos quatro anos. Esse corte nos limites orçamentários para 2021 tornará a situação insustentável. Logo, nenhuma instituição poderá cumprir suas finalidades de ensino, pesquisa e extensão”, detalha o presidente da Andifes, reitor Edward Madureira (UFG).

De acordo com o secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduino, a perda orçamentária é real. “Precisamos pautar na sociedade e no Congresso Nacional um debate sobre a necessidade de mudança no modelo econômico dos recursos destinados à educação brasileira, além da urgência de emendas parlamentares para as instituições de ensino superior. Todos precisam ter a consciência de que essas perdas previstas podem, de fato, inviabilizar o ensino superior público no próximo ano”, defendeu.

As entidades também usarão da oportunidade desse ato virtual para reafirmar a importância de serem conduzidos ao cargo de reitor ou reitora aqueles docentes autonomamente indicados no primeiro lugar pelo colégio eleitoral de suas respectivas universidades, sendo garantido assim um elemento definidor da democracia, que é o respeito à vontade da maioria.

Na última semana, as entidades educacionais e frentes parlamentares que promovem o ato publicaram um manifesto em defesa da educação pública como direito.

*Com informações da Andifes

Cartaz