GEALI

Comemoração e protesto marcam a abertura do Congresso de Alfabetização

Evento contou com a presença da líder do grupo de pesquisa Alfabetização, Linguagem e Colonialidade, professora Maria do Socorro Macedo

Na manhã desta quinta-feira, 6, no Cidec-Sul no campus Carreiros da FURG, teve início o Congresso de Alfabetização - como ato político, ético e amoroso”, em comemoração aos 10 anos do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização e Letramento (Geali).

Participaram da abertura do evento o vice-reitor da FURG, Renato Duro Dias; a diretora do Instituto de Educação (IE), Suzane Gonçalves; a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEDU); Raquel Pereira e a coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Alfabetização e Letramento, Gabriela Nogueira.

O congresso teve início um dia após o governo federal anunciar mais um bloqueio no orçamento do Ministério da Educação (MEC). Devido a isso, a fala dos presentes que compuseram a mesa de abertura foi pautada pela preocupação com o atual momento vivido na educação brasileira e seus efeitos na alfabetização e letramento, e nos níveis fundamental, médio, profissionalizante e superior.

A coordenadora do Geali, Gabriela Nogueira, agradeceu a presença de todos e destacou a felicidade de poder realizar o evento, apesar das dificuldades enfrentadas pelas universidades públicas federais. “Estamos felizes e agradecidas de estarmos aqui hoje e de conseguir realizar esse evento, e assim marcar os 10 anos do Grupo de Pesquisa, apesar das condições difíceis das universidades”.

Raquel Pereira lembrou que o congresso também marca os 10 anos do Programa de Pós-graduação, “é uma grande satisfação estar presente neste evento que marca os 10 anos do Geali e do PPGEDU. E também ressaltar que esse congresso é um ato político devido ao momento que estamos vivendo”, declarou a coordenadora do PPGEDU.

Suzane Gonçalves disse que “é uma alegria estar aqui para discutir e falar sobre alfabetização” e também ressaltou o caráter político do evento e a preocupação com o cenário atual e o futuro nas universidades, “esse evento é um ato político, pois mostra nossas condições de trabalho diante dos cortes na educação e que eventos como esse estão em risco diante deste cenário. Porém, é também festivo pela primeira década de atuação do Geali, que mostra a importância da alfabetização e da educação como um todo, através do trabalho realizado junto aos estudantes e professores universitários e da educação básica”, enfatizou a diretora do IE.

O vice-reitor da FURG destacou a relevância do Grupo de Estudo e Pesquisa, “estamos aqui para celebrar esse momento rico que o Geali representa para a universidade e para a educação básica”. E corroborando com as professoras que o antecederam mencionou que, “os cortes tornam nossas atividades mais difíceis e desafiadoras, então estar aqui hoje e a FURG poder realizar esse congresso é um ato político em defesa da educação pública brasileira”, encerrou Renato Duro Dias.

Palestra

Quem estava presente no Cidec ou acompanhando a abertura pelo canal da FURG no Youtube prestigiou o momento cultural com a apresentação do grupo de dança da Escola Wanda Rocha.

E dando seguimento a programação do evento, a primeira palestra do dia foi “Alfabetização como ato ético”, proferida pela professora Maria do Socorro Nunes Macedo, que parabenizou o Geali e o PPGEDU e destacou que os grupos de estudo estão se arejando junto à pesquisa, a alfabetização e a educação básica. “Para mim é uma honra e responsabilidade estar aqui hoje e falar com todas vocês”, concluiu a líder do grupo de pesquisa Alfabetização, Linguagem e Colonialidade.

 

 

 

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Galería

Congresso de Alfabetização - como ato político, ético e amoroso”, em comemoração aos 10 anos do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alfabetização e Letramento (Geali).

Fernando Halal/Secom