AGENDA SOCIAL

A leitura e a escrita como instrumentos de emancipação da comunidade acadêmica

No Dia do Leitor, conheça o programa Socializando a Leitura, que completou dez anos em atividade na FURG

O Dia do Leitor é lembrado anualmente no dia 7 de janeiro, data que homenageia os apaixonados pela literatura.

Considerando a responsabilidade que a formação de nível superior assume em um país reconhecidamente desigual como o Brasil, a FURG criou em 2013 o programa Socializando a Leitura.

Coordenado pelas professoras Mairim Piva e Adriana Gibbon e pelo professor Artur Vaz, do Instituto de Letras e Artes (ILA), o programa se desenvolve com base no critério da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão como elemento formador essencial dos educandos.

O programa foi inicialmente proposto como projeto de extensão, ramificado em diversas ações. Transformou-se em programa institucional em 2018, englobando projetos de extensão, cultura, ensino e pesquisa. Desta forma, assumiu o compromisso de estabelecer diálogos entre práticas de ensino e atividades de desenvolvimento da leitura e da
escrita como instrumentos de emancipação dos sujeitos.

O Socializando a Leitura busca promover formação inicial e continuada para profissionais de várias áreas e para a comunidade em geral, resgatando a concepção cultural da leitura e da escrita. Promove, ainda, a leitura do texto literário que amplia valores socioculturais como o prazer de ler, considerando a leitura coletiva e formadora.

Após dez anos de história, o programa reuniu diversos relatos sobre sua trajetória na última década, compilando o material no livro “Socializando a Leitura: Dez Anos de Uma Experiência Extensionista" (confira aqui). O material é narrado pela voz dos coordenadores do programa e traz a perspectiva de diferentes agentes em ações junto à comunidade, seu impacto e valor.

Confira mais informações e curiosidades na página do programa no Instagram.

Origem da data
O Dia do Leitor surgiu para homenagear o jornal cearense O Povo, fundado em 7 de janeiro de 1928 pelo poeta e jornalista brasileiro Demócrito Rocha. Em 1929, ele criou o suplemento literário Maracajá, considerado o principal divulgador do movimento modernista literário do Ceará.