Pesquisa da Famed avalia saúde de servidores da FURG

Professor e pesquisador da Faculdade de Medicina (Famed), Samuel Dumith realiza uma pesquisa para avaliar estresse percebido, dor osteomuscular e saúde vocal dos dois mil servidores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A pesquisa abrange docentes e técnicos administrativos em Educação e pode ser respondida por meio de questionário, preenchido de forma virtual, em aproximadamente cinco minutos.

O envio do questionário por e-mail começou nesta segunda-feira, 26, e se estenderá até a próxima semana. Será enviada uma mensagem para todos os servidores da FURG pelo e-mail pesquisadocentesetecnicosfurg@gmail.com. O objetivo desta pesquisa é conhecer melhor o perfil de saúde dos servidores da Instituição. O professor Samul Dumith destaca que é muito importante a participação de todos os docentes e técnicos da FURG para que a pesquisa obtenha êxito. Ele já conduziu estudo semelhante no ano passado, abrangendo somente docentes da FURG.

Todo o processo de pesquisa tem o aval da Diretoria de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas - Progep, e aprovação pelo Comitê de Ética na área de Saúde (Cepas) da Universidade.

Abaixo o link para acessar o questionário para responder à pesquisa:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSefhi5YW1DOXRdRlNV0FL_VpR4uwmRv0RNatyfTSwNnkq0V8Q/viewform?usp=send_form

Resultados da última pesquisa

Nos meses de outubro e novembro do ano passado, 270 docentes dos campi de Rio Grande participaram da pesquisa, o que correspondeu a cerca de 40% dos professores ativos na época. A pesquisa foi realizada pelos alunos do primeiro ano da Famed João Amaro, Leticia Almeida, Luana Pettine e Thayla Machado e com coordenação do professor Samuel Dumith.

Dos professores que responderam o questionário, 52% eram do sexo feminino, 65% eram casados, 45% tinham menos de 40 anos de idade, 75% possuíam doutorado, 84% tinham contrato com dedicação exclusiva e 35% trabalhavam há pelo menos 10 anos na FURG. Quase metade dos professores (47%) disse que costumava realizar os exames médicos oferecidos pela FURG e 92% frequentavam alguma rede social.

Com relação aos aspectos comportamentais, 6% fumavam e 26% já haviam fumado, mas pararam. A maioria (85%) disse ter o hábito de tomar café da manhã. Porém apenas 37% dos professores consumiam frutas diariamente. Além disso, 61% ingeriam refrigerante pelo menos uma vez na semana. De acordo com a pesquisa, foi verificado que 30% não realizavam atividade física no tempo livre. Quanto à saúde dos professores, 35% apresentaram sonolência diurna excessiva, 17% tinham diagnóstico médico de hipertensão arterial e 6% relataram ter depressão. Quase metade dos professores (48%) estava acima do peso, sendo 22% obesos. Considerando apenas as mulheres, 46% apresentavam alteração no ciclo menstrual e 4% faziam terapia de reposição hormonal.

Os grupos que apresentaram maior qualidade de vida foram: homens, casados, que tinham 50 anos ou mais, que consumiam frutas diariamente, que não tomavam refrigerante, que faziam atividade física no seu tempo livre, que não apresentavam sonolência diurna excessiva, que não possuíam diagnóstico de depressão e mulheres que não tinham alteração no ciclo menstrual.

Por fim, aponta-se que 42% dos professores qualificavam sua saúde como excelente ou muito boa e 13% perceberem sua saúde como regular ou ruim. A pesquisa gerou cinco artigos científicos que serão divulgados na 15ª Mostra de Produção Universitária (MPU) da FURG e em periódicos especializados.

 

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